P-oo8 Abordagem biopsicossocial na DTM: nível de ansiedade, depressão e estresse

Autores

  • CVL Debortoli
  • PRJ Zuim
  • KHL Tucio
  • AM Guiotti
  • MF Amaral
  • DA Brandini

Resumo

Objetivos ou ProposiçãoFatores multidimensionais, como físicos, psicológicos e sociais podem contribuir para o desenvolvimento e manutenção das desordens temporomandibulares (DTMs). Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse em pacientes com DTM e identificar a correlação entre dor muscular e problemas psicológicos. Métodos: Pacientes do NDTDT/FOA-UNESP participaram desta pesquisa. O diagnóstico de DTM foi avaliado pela RDC-TMD Eixo I, e para identificar os problemas psicológicos foram usados os inventários de depressão e ansiedade de Beck e o de sintomas de estresse para adultos (LIPP). Foram utilizados os testes de correlação de Pearson entre as variáveis, no programa SPSS 20.0 ( = 0,05). Um total de 83 participantes, com idade média de 42±22 anos de idade, sendo 82% eram do sexo feminino e 15% masculino. Diagnóstico muscular (80,7%) foi predominante entre esta amostra. Níveis moderados ou graves de depressão foram observados em 14,4 % dos pacientes. Vinte e seis por cento dos pacientes apresentaram ou moderados (16,9%) ou graves (9,6%) níveis de ansiedade. Resultados: Os níveis de depressão (p = 0,05) e estresse (p = 0,004) foram significativamente associados com a presença de dor muscular. Nesta amostra, a variação do nível de depressão dos pacientes é associada com a presença de ansiedade em 38% (p=0,01), de estresse em 27% (p=0,01) e idade em 15% (p=0,01). A presença de ansiedade pode ser influenciada pelo estresse em 10% (p=0,05) e idade em 19% (p=0,01). Já a presença de estresse está relacionada à idade em 12% (p=0,05). Conclusões: Todos os níveis de alterações emocionais devem ser considerados para pesquisar os fatores etiológicos individuais de cada paciente, contudo este estudo estima se que cerca de 20% dos pacientes com DTM, precisam de tratamento psicológico especializado para apresentar um melhor prognóstico no tratamento das TMDs.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Debortoli, C., Zuim, P., Tucio, K., Guiotti, A., Amaral, M., & Brandini, D. (2015). P-oo8 Abordagem biopsicossocial na DTM: nível de ansiedade, depressão e estresse. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1150