P-o22 Avaliação da biocompatibilidade de duas novas formulações de cimentos endodônticos comparativamente ao Pro-Root® MTA

Resumo

Objetivos ou Proposição: É importante que os cimentos endodônticos apresentem compatibilidade biológica, uma vez que estarão definitivamente em contato com os tecidos periapicais. Assim, propomos avaliar qualitativamente a resposta tecidual de duas novas formulações de cimentos experimentais, comparando-os ao ProRoot® MTA. Métodos: Foram utilizados 140 tubos de polietileno, implantados em tecido subcutâneo de 35 ratos (4 tubos por rato), divididos nos grupos: G1- controle (tubos vazios); G2- tubos contendo cimento SealAta; G3- tubos contendo cimento SealAta Plus; G4- tubos com ProRoot® MTA. Após 7, 15, 30, 60 e 90 dias, os animais foram mortos e os tubos, juntamente com o tecido que os circundavam, foram removidos e processados para coloração em hematoxilina e eosina, e posterior análise em microscopia de luz. Foram atribuídos escores para avaliação do infiltrado inflamatório, e os resultados foram submetidos aos testes de Kruskall Wallis e Dunn (p<0,05). Resultados: Pode-se observar aos 7 dias, que os grupos Controle e SealAta exibiram infiltrado inflamatório moderado, enquanto que os grupos ProRoot® MTA e SealAta Plus, infiltrado inflamatório severo. Entretanto, não foi encontrada diferença estatística entre os grupos (p>0,05). Nos demais períodos experimentais, o infiltrado inflamatório diminuiu, sendo que aos 60 dias apresentou-se como discreto em todos os grupos, e aos 90 dias, ausente nos grupos Controle e SealAta. A cápsula fibrosa apresentou-se espessa aos 7 e 15 dias, e fina a partir dos 30 dias. Conclusões: Pode-se concluir que os cimentos experimentais SealAta e SealAta Plus são biocompatíveis, exibindo reações teciduais similares ao ProRoot® MTA.