P-o23 Avaliação da capacidade antioxidante do mate (Ilex paraguariensis) durante o consumo do tereré

Autores

  • IB Borges
  • JM Pradela
  • IG Faustinelli
  • T Frigério
  • LS Xavier
  • ACMS Nakamune

Resumo

Objetivos ou Proposição: A Ilex paraguariensis St. Hillaire, conhecida como erva mate, é uma planta nativa da América do Sul, com elevada capacidade antioxidante atribuída à presença de polifenóis. Em algumas regiões do Brasil é utilizada no preparo do tereré, por meio da infusão com água fria das folhas da erva trituradas, em cuia denominada guampa. A bebida é aspirada com o auxílio de bomba e mais água adicionada. O processo é repetido várias vezes ao longo do consumo e não há dados que indiquem qual a variação da capacidade antioxidante ao longo desse procedimento. Por isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade antioxidante do mate durante o consumo do tereré. Métodos: Este trabalho avaliou a capacidade antioxidante do tereré (Método FRAP) ao longo de 1h30 minutos. Para isso, a guampa foi preenchida com 85g de erva e 150mL de água, na temperatura de 11 ± 2°C. As coletas ocorreram a cada 15 minutos, quando toda a água era retirada, antes da reposição do volume. Resultados: Os resultados (média ±desvio padrão) foram analisados pelo teste t de Student, com valor de significância em 5%. Os valores de FRAP (mmol/L) foram 49,742±1,44 (tempo zero); 148,050±5,85 (15); 144,446±6,87 (30); 132,351±2,97 (45); 107,077±7,33 (60); 133,302±2,94 (75); 88,592±6,35 (90). Conclusões: Ao longo do período avaliado a capacidade antioxidante do tereré vai sendo reduzida de forma significante, à medida que a água da guampa vai sendo reposta, indicando uma decrescente ingestão de polifenóis durante o consumo usual dessa bebida.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: Cnpq

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Borges, I., Pradela, J., Faustinelli, I., Frigério, T., Xavier, L., & Nakamune, A. (2015). P-o23 Avaliação da capacidade antioxidante do mate (Ilex paraguariensis) durante o consumo do tereré. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1166