Influência do carregamento parafuncional e do tipo de conexão protética na distribuição das tensões
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar, através do método dos elementos finitos 3-D, a influência do carregamento oclusal parafuncional e da conexão protética na distribuição das tensões em próteses unitárias implantossuportadas. Foram confeccionados 3 modelos com o auxílio de um scanner 3D e dos programas de modelagem gráfica. Cada modelo foi composto por um bloco ósseo, um implante de tipo hexágono externo, interno ou cone-morse e por coroa metalocerâmica de altura padronizada. Os modelos foram exportados para o programa de elementos finitos NEiNastran 9.0, para estabelecimento das condições de contorno e geração da malha de elementos finitos. Aplicou-se uma carga funcional (200 N axial e 100 N oblíqua), bem como uma carga parafuncional (1000 N axial e 500 N oblíqua). Os resultados mostraram que a conexão interna cônica proporcionou uma menor concentração de tensões na cortical óssea e uma distribuição mais uniforme no osso trabecular, ao passo que menores valores de Tensão von Mises foram observados no próprio implante hexágono externo e no parafuso do implante hexágono interno. Concluiu-se que: A conexão cone-morse apresentou a situação biomecânica mais favorável sob ambos os tipos de carregamento e de direção da carga; o comportamento biomecânico da conexão de conexão externa foi o menos favorável em relação ao tecido ósseo; o carregamento parafuncional induziu um aumento entre 3-4 vezes da magnitude das tensões no tecido ósseo em comparação com o carregamento funcional.Palavras-chave
Implante dentário; Prótese dentária fixada por implante; Biomecânica; Análise de elemento finito.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2013-04-16
Como Citar
Antenucci, R. M. F., Pellizzer, E. P., Torcato, L. B., Verri, F. R., & Lopes, L. F. de T. P. (2013). Influência do carregamento parafuncional e do tipo de conexão protética na distribuição das tensões. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(2-Supp.1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/117