P-o93 Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos com paracoccidioidomicose na FOA-UNESP

Autores

  • AFM Silva
  • R Callestini
  • KJ Dal Pra
  • MM Crivelini
  • AM Pires-Soubhia

Resumo

Objetivos ou Proposição: A paracoccidiodomicose (PbMicose) é uma infecção fúngica sistêmica, endêmica na América Latina, especialmente sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. A doença é causada pelo fungo dimórfico Paracoccidiodes brasiliensis, e adquirida através da inalação de propágulos do fungo. Possui um maior acometimento em pessoas do sexo masculino e apesar da lesão primária ser em pulmão, pode causar lesões na mucosa oral.. As lesões orais ocorrem simultaneamente em diversos sítios anatômicos e podem apresentar-se de diversas formas, como lesões ulceradas, granulomatosas, eritematosas e de aparência moriforme. Clinicamente podem apresentar-se com aspecto semelhante ao carcinoma espinocelular. O objetivo foi traçar um perfil epidemiológico, discutindo os achados encontrados estabelecendo comparações com base na literatura, assim como, analisar os achados histopatológicos. Métodos: O estudo foi realizado através de uma análise anatomopatológica retrospectiva dos casos de Pbmicose diagnosticados em mulheres na clínica de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da UNESP de Araçatuba, Brasil. Resultados: Ao todo foram diagnosticados 100 casos de PbMicose entre 1988 a 2015. Desses paciente, 95 (95%) eram do gênero masculino e 5 (5%) feminino, o que concorda com a literatura. A baixa ocorrência da Pbmicose em mulheres talvez pelo papel protetor dos hormônios femininos. Conclusâo: Devido a Pbmicose ser uma doença endêmica no Brasil e causar alta incidência de lesões na cavidade bucal é importante estabelecer um perfil dos pacientes acometidos, para melhor avaliação, diagnóstico e tratamento dos mesmos.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Silva, A., Callestini, R., Dal Pra, K., Crivelini, M., & Pires-Soubhia, A. (2015). P-o93 Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos com paracoccidioidomicose na FOA-UNESP. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1236