P-o99 Presença bucal de arqueobactérias em pacientes com histórico de hospitalização

Autores

  • CP Cunha
  • LA Costa
  • MF Pereira
  • AC Cunha
  • CM Schweitzer
  • E Gaetti-Jardim Jr

Resumo

Objetivos ou Proposição: O domínio Archaea constitui um grupo de microrganismos cuja relação com a microbiota de homens e animais era ignorada. Entretanto, em função de estudos moleculares com pacientes apresentando enfermidades inflamatórias, observou-se que tais agentes que não constituem eubactérias podem estar envolvidos em doenças oportunistas em pacientes fisicamente debilitados. Métodos: O presente estudo avaliou a presença desse domínio na boca de 198 pacientes com histórico de internações hospitalares e doenças sistêmicas. Para tanto, após a seleção dos pacientes e obtenção de dados de relevância médica, como a condição imunológica, relação CD4+/CD8+, histórico médico, consumo de antimicrobianos e comorbidades, procedia-se à coleta de espécimes de biofilme sub e supra gengival, mucosas e saliva, para detecção dos microrganismos alvo por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR). Resultados: Os resultados foram submetidos aos testes de Mann-Whitney e teste de correlações de Spearman. Observou-se que os microrganismos estudados foram mais frequentes em pacientes com histórico de infecções envolvendo o sistema respiratório e quadros de sepse, além de indivíduos que utilizam próteses bucais. Os dados ainda revelaram que a presença desses organismos não mostrou-se associada ao quadro imunológico dos pacientes e, tampouco, presença de outros patógenos oportunistas. Conclusões: Os resultados sugerem fortemente que o domínio Archaea pode estar negligenciado por estudos que desconhecem a existência de patógenos que diferem das eubactérias em termos morfológicos e fisiológicos, abrindo novos horizontes para o estudo das relações parasita-hospedeiro.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Cunha, C., Costa, L., Pereira, M., Cunha, A., Schweitzer, C., & Gaetti-Jardim Jr, E. (2015). P-o99 Presença bucal de arqueobactérias em pacientes com histórico de hospitalização. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1242