Resistência à fratura de coroas de zircônia estabilizada por ítria sem colar cervical

Autores

  • Mayra Cardoso
  • Fernanda Campos
  • Rodrigo Othávio de Assunção e Souza
  • Renata Marques de Melo
  • Marco Antonio Bottino

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de coroas cerâmicas de zircônia parcialmente estabilizada por ítria (Y-TZP), após remoção do colar cervical. Foram usinados 60 preparos para coroa total anterior em resina G-10. As subestruturas de zircônia foram confeccionadas em CAD/CAM e, antes da sinterização, o término cervical foi removido total ou parcialmente (face vestibular). A forma final da coroa foi fresada em Cad-Waxx e a cerâmica de cobertura foi injetada. As coroas foram divididas em 6 grupos, variando-se o colar cervical: G1 e G4- Colar cervical total; G2 e G5- Colar cervical em 180º; G3 e G6- Sem colar cervical. Os grupos G1, G2 e G3 foram submetidos a ciclagem mecânica (1.200.000 ciclos; 100 N; 4 Hz). As coroas foram cimentadas com cimento resinoso e os espécimes, submetidos ao teste de resistência à fratura em Máquina de Ensaio Universal. As fraturas foram observadas em estereomicroscópio e MEV. Os dados foram analisados por Análise de Variância (ANOVA 2 fatores) e teste Tukey com significância de 95%. A resistência à fratura foi significativamente influenciada pelo tipo de colar cervical (P=0,000), mas não pela ciclagem (P=0,428). A força necessária à fratura foi menor nos grupos sem colar cervical. Concluímos que a remoção total do colar cervical de coroas de zircônia reduziu sua resistência à fratura, enquanto que a remoção apenas do colar cervical vestibular não a alterou; a ciclagem mecânica não exerceu efeito sobre a resistência à fratura.

Palavras-chave

cerâmica, coroa dentária, resistência de materiais

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Publicado

2013-04-16

Como Citar

Cardoso, M., Campos, F., Souza, R. O. de A. e, Melo, R. M. de, & Bottino, M. A. (2013). Resistência à fratura de coroas de zircônia estabilizada por ítria sem colar cervical. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(2-Supp.1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/126