PgO - oo8 Relação da intensidade luminosa e estabilidade de cor de resinas compostas

Resumo

O objetivo deste estudo in vitro foi averiguar a intensidade luminosa de unidades fotoativadoras de alunos da graduação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP, Araçatuba-SP e de consultórios e clínicas particulares, avaliando as consequências da diferença de intensidade de luz na estabilidade de cor de resinas compostas antes e após a termociclagem. Oitenta amostras de resina composta TPH Spectrum (5.0 x 2.0 mm), cor A3 e C3, foram divididas em 4 grupos de acordo com o material restaurador e as unidades fotoativadoras utilizadas (VALO – Ultradent e EC 450 – ECEL) (n=20).  Para a aferição da intensidade de luz foi utilizado um radiômetro digital (Dabi Atlante RD7 Ecel). Os valores da estabilidade de cor foram realizados usando o Espectrofotômetro de Reflexão Ultravioleta Visível UV-2450 para determinar as possíveis alterações cromáticas nas resinas compostas antes e após a ciclagem térmica (12000 ciclos, 5-55^oC). Os dados da estabilidade de cor foram submetidos a testes de Mann-Whitney (p<0,05). Na comparação entre as cores A3 e C3, não houve diferença nos valores da estabilidade de cor do material restaurador fotoativado com ambos os aparelhos fotopolimerizadores. Na análise entre os aparelhos fotoativadores, não houve diferença para a resina composta A3 fotopolimerizada com ambos os aparelhos, em contrapartida, para o material restaurador C3 polimerizado com a unidade fotoativadora de maior intensidade luminosa, apresentou menor alteração cromática em relação ao mesmo material polimerizado com a unidade fotopolimerizadora de menor intensidade luminosa. Portanto, recomenda-se a manutenção frequente das unidades fotoativadoras, garantindo, por sua vez, restaurações estéticas satisfatórias.

Descritores: Cor; Polimerização; Resinas Compostas.