PgO - o2o Avaliação de fratura do côndilo mandibular como etiologia de desordens temporomandibulares

Autores

  • Marina Fuzette Amaral
  • Caio Vinícius Lourenço Debortoli
  • Elizane Ferreira Hamanaka
  • Igor Mariotto Beneti
  • Ana Paula Farnezzi Bassi
  • Daniela Atili Brandini

Resumo

Dentre os fatores etiológicos das desordens temporomandibulares (DTMs) está o macrotrauma e as fraturas do côndilo mandibular representam 25 a 35% de todas as fraturas mandibulares, podendo ser um fator no desenvolvimento das DTMs. Este estudo tem como objetivo geral verificar se a fratura de côndilo representa um fator de risco para o desenvolvimento da DTM e sua relação com a etiologia e tratamento estabelecido; em pacientes atendidos pelo serviço de atendimento de urgência de traumatismo bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP. Foram avaliados prontuários de pacientes atendidos no serviço de urgência hospitalar, no período de 7 anos. Para isso, a pesquisa foi realizada em 2 fases: a 1ª fase consistiu no levantamento de dados de prontuários de pacientes atendidos em hospitais da cidade e região de Araçatuba, e a 2ª fase foi realizada por telefone e os pacientes responderam o instrumento RDC/TMD (The Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders ) (Eixos I e II).   O teste qui-quadrado e correlação de Spearman foram aplicados no programa SPSS 20.0 (α=0,05). Observou-se que apenas 13,3% dos pacientes relataram ter dor após o trauma. A fisioterapia com elástico e a imobilização oclusal não foram efetivas na redução da dor, enquanto a fisioterapia com espátula favoreceu a ausência de dor (p=0,027). Houve baixa limitação das funções orais como (86,7%), bocejar (96,7%) e conversar (96,7%). Houve uma correlação positiva significativa da presença de dor, mas não com a ocorrência de fratura condilar; e sim com a presença de hábitos parafuncionais (p=0,007). Concluí-se que nesta população, onde a fratura unilateral sem deslocamento e o tratamento conservador com espátula foram os mais frequentes, a fratura de côndilo não foi um fator de risco para o desenvolvimento de DTMs.

Descritores: Côndilo Mandibular; Articulação Temporomandibular; Dor Facial.

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Publicado

2016-08-04

Como Citar

Amaral, M. F., Debortoli, C. V. L., Hamanaka, E. F., Beneti, I. M., Bassi, A. P. F., & Brandini, D. A. (2016). PgO - o2o Avaliação de fratura do côndilo mandibular como etiologia de desordens temporomandibulares. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1368