PgP - o17 Reparo de prótese metal-free utilizando fragmento cerâmico: relato de caso clínico

Autores

  • Brunamélia de Oliveira
  • Ana Carolina Hipolito
  • Camila Berbel Seloto
  • Wirley Gonçalves Assunção

Resumo

A demanda de restaurações estéticas em região anterior tem aumentado ao longo dos anos, com isso a necessidade de desenvolverem coroas protéticas totalmente livres de metal chamadas metal-free. O objetivo deste trabalho foi relatar e discutir um cenário clínico de fratura de uma coroa total de cerâmica anterior e seu reparo com fragmento de cerâmica e.max, utilizando a análise fractográfica para avaliar a falha inicial. A paciente relatou fratura no incisivo central superior direito, uma coroa total de zircônia e dissilicato de lítio. Após exame clínico, foi sugerido o reparo da fratura com um fragmento cerâmico pois o paciente estava satisfeito com a estética da coroa e o mesmo sendo de cerâmica à base de sílica, possibilitaaria a cimentação adesiva. A reparação com o fragmento de cerâmica trouxe a estética e a funcionalidade associados ao baixo custo gerado. A análise fractográfica do espécime foi realizada em microscopia electrónica de varrimento (MEV) (Hitachi, modelo 3500S, Osaka, Japão) a fim de identificar o padrão de fratura. Dentro das limitações do presente relato de caso, concluiu-se que um fragmento de cerâmica pode ser usada como uma alternativa de baixo custo bem-sucedida para o reparo de fratura de coroa total metal-free, o que mantem a saúde gengival já estabelecida, estética favorável e utilizando a ligação química disponivel para esse tipo de material. A análise fractográfica foi uma ferramenta importante para demonstrar a origem da fratura na borda incisal da restauração.

Descritores: Cimentação; Coroa do Dente; Prótese Dentária.

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Publicado

2016-08-04

Como Citar

Oliveira, B. de, Hipolito, A. C., Seloto, C. B., & Assunção, W. G. (2016). PgP - o17 Reparo de prótese metal-free utilizando fragmento cerâmico: relato de caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1511