PgP - o48 Importância do controle dos fatores etiológicos da cárie precoce da infância para o sucesso do tratamento restaurador
Resumo
A cárie dentária é considerada uma das doenças mais prevalentes na infância. Quando acomete menores de 5 anos de idade, é denominada Cárie Precoce da Infância (CPI). Sua etiologia é multifatorial e inclui a presença de biofilme, consumo frequente de alimentos contendo sacarose e também está associada ao aleitamento materno prolongado e/ou noturno seguido de má higiene bucal. A doença pode gerar impacto negativo na qualidade de vida da criança, bem como danos à dentição permanente. O presente estudo relata o caso do paciente J.P.L.C., gênero masculino, 3 anos de idade, diagnosticado com cárie precoce da infância. Durante a anamnese, evidenciou-se a presença de aleitamento materno noturno prolongado e repetido, sem incluir higiene bucal posterior. O tratamento inicial envolveu a conscientização dos pais sobre a importância da mudança de hábitos alimentares e de higiene bucal, adequação do meio bucal (restaurações provisórias com cimento de ionômero de vidro e fluorterapia) e tratamento endodôntico do elemento 51. Durante esta etapa preparatória, foi observada uma redução expressiva na quantidade de biofilme visível, denotando melhora no padrão de higiene. Além disso, a mãe relatou a remoção do aleitamento noturno. A etapa seguinte envolveu o tratamento restaurador estético com matriz de pedoforme dos dentes 51, 61 e 62. Diante do exposto, conclui-se que a utilização de medidas educativas que contribuam na paralisação da lesão de cárie e no controle dos fatores de risco da doença é fundamental para que se alcance o sucesso no tratamento da cárie precoce da infância.Descritores: Cárie Dentária; Biofilmes; Higiene Bucal.
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Publicado
2016-08-04
Como Citar
Paiva, M. F., Aida, K. L., Garcia, L. S. G., Emerenciano, N. G., Favretto, C. O., & Duque, C. (2016). PgP - o48 Importância do controle dos fatores etiológicos da cárie precoce da infância para o sucesso do tratamento restaurador. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1544