P 07. Investigação da Prevalência do Músculo Piramidal em Cadáveres Humanos

Autores

  • Caroline Sanches Vick Francisco
  • Amanda Oliva Spaziani
  • Giovanna Andreani
  • Jaqueline Sanches Vick Francisco
  • Rogério Rodrigo Ramos
  • Fernando Batigália
  • Erivelto Luís Chacon

Resumo

Caracteriza-se como variação anatômica qualquer alteração na composição corporal que não cause danos para os demais órgãos ou aparelhos humanos. O músculo piramidal é pequena faixa triangular situado anterior e inferiormente ao músculo reto do abdome, que se origina na face anterior do púbis e se insere na linha Alba, ao nível da cicatriz umbilical. É inervado pelo nervo íleo-hipogástrico. De acordo com a literatura, tende a ser vestigial e assim se encontra ausente em até 20% da população; quando presente pode ser utilizado como referência para incisão abdominal mediana. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do músculo piramidal em cadáveres humanos. Para realização desse trabalho, foi feita a habitual dissecação da parede anterior do abdome de 16 cadáveres humanos formolizados, pertencentes ao Laboratório de Anatomia da Universidade Camilo Castelo Branco campus Fernandópolis–SP. Após dissecação foi feita a analise da parede abdominal buscando encontrar o músculo. Após análise constatou-se que o músculo piramidal esteve presente em 14 corpos, representando 87,5% da amostra disponível para a pesquisa. A elevada prevalência do músculo piramidal na amostra considerada justifica sua permanência na atual lista terminológica anatômica humana mundial. Tal músculo serve como referência topográfica para execução de incisão cirúrgica infraumbilical mediana.

Descritores: Variação Anatômica; Músculos Abdominais; Músculo Piramidal.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Francisco, C. S. V., Spaziani, A. O., Andreani, G., Francisco, J. S. V., Ramos, R. R., Batigália, F., & Chacon, E. L. (2016). P 07. Investigação da Prevalência do Músculo Piramidal em Cadáveres Humanos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1807