O valor atribuído à saúde bucal: um estudo com acadêmicos iniciantes de quatro cursos de graduação

Autores

  • José Klidenberg de Oliveira-Júnior
  • Luan Éverton Galdino Barnabé
  • Marisley Layrtha Santos
  • Alynne Macedo
  • Rachel Queiroz Ferreira Rodrigues
  • Maria Carolina Bandeira Macena

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v6i3.1828

Resumo

A prática da educação em saúde permite promover no indivíduo alterações positiva frente aos hábitos de higiene bucal, estimulando-os a aprender e capaci­tando-os a tomar decisões adequadas quanto à sua saúde bucal. O presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento em saúde bucal de estudantes universitários ao iniciar o curso superior. O estudo procedeu-se com alunos regularmente matriculados no segundo semestre 2015.2 de acordo com a listagem repassada pela coordenação de cada curso pertencente ao Campus de Patos-PB da Universidade Federal de Campina Grande/Paraíba (UFCG). Foram obtidos 128 formulários (n=128) referentes aos quatro cursos analisados. Os dados foram coletados e analisados por meio da estatística descritiva, utilizando software Statistical Package for the Social Sciences(SPSS) versão 22.0. A maioria dos estudantes permanece na instituição de forma integral (Odontologia 61,3%; Ciências Biológicas 79,5%; Medicina Veterinária 60,6% e Engenharia Florestal 60%) e a forma de higienização utilizada durante esse período foi à escovação, o número de acadêmicos que nunca participou de uma atividade de saúde bucal é considerável (Odontologia 51,7%; Ciências Biológicas 51,3%; Medicina Veterinária 60,6% e Engenharia Florestal 48%), e consideram sua saúde bucal boa (Odontologia 74,1%; Ciências Biológicas 69,2%; Medicina Veterinária 69,6% e Engenharia Florestal 60%).  De acordo com as respostas obtidas, a amostra do referido estudo apresenta um conhecimento razoável sobre saúde bucal necessitando de medidas preventivas/interceptativas no âmbito da saúde bucal.

Descritores: Educação em Saúde Bucal; Estudantes; Saúde Pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ribas MO, Orellana B, Fronza F, Gasparim GF, Mello GS, Simas MLS Neta, et al. Estudo epidemiológico das maloclusões em escolares de 6 a 8 anos na cidade de Curitiba – Paraná. Rev Sul-Bras Odontol. 2004; 1(1):22-9.

Kruschewsky JE, Kruschewsky ME, Cardoso JP. Experiências pedagógicas e a educação popular em saúde: A pedagogia tradicional versus a problematizadora. Rev Saúde Com. 2008;4(2):160-76.

Eskenazi EMS, Sousa KG, Agostini LTP, Barbosa TS, Castelo PM. Avaliação da experiência de cárie e qualidade de vida relacionada à saúde bucal de escolares. Rev Bras Promoç. Saúde. 2015; 28(2):198-205.

Oliveira MF, Zanchett S, Berndt RLE, Moraes MVM. Motivação no controle do biofilme dental e o aprendizado em relação à saúde bucal em escolares. Publ UEPG Biol Health Sci. 2012; 18(2):115-20.

Ditterich RG, Porteto PP, Wambier DS, Pilatti GL, Santos FA. Higiene bucal e motivação no controle do biofilme dental. Odontol Clín-Cient. 2007; 6(2):123-8.

Silva GG. Estudo qualitativo sobre educação em saúde bucal [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2012.

Petry PC, Victora CG, Santos IS. Adultos livres de cárie: estudo de casos e controles sobre conhecimentos, atitudes e práticas preventivas. Cad Saúde Pública. 2000; 16(1):145-53.

Narvai PC. Saúde bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitária à bucalidade. Rev Saúde Pública. 2006; 40(N Esp):141-7.

Menezes RD, Cavalcanti AL. Estudo comparativo da informação em saúde bucal entre estudantes de cursos da área da saúde. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2003; 3(2):27-33.

Silva SRC, Fernandes RAC. Autopercepção das condições de saúde bucal por idosos. Rev Saúde. Pública. 2001; 35(4):349-55.

Castro FC. Os temores na formação e prática da medicina: aspectos pscicológicos. Rev bras educ méd. 2004; 28(1):38-45.

Morrison J, Moffat K. More on medical student stress. Med Educ. 2001, 35(7):617-8.

Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos da metodologia científica. 5ºed. São Paulo: Atlas; 2003.

Toassi, RFC, Petry, PC. Motivação no controle do biofilme dental e sangramento gengival em escolares. Rev Saúde Pública. 2002; 36(5):634-7.

Olympio KPK, Bardal PAP, Henriques JFC, Bastos JRDM. Prevenção de cárie dentária e doença periodontal em Ortodontia: uma necessidade imprescindível. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2006; 11(2):110-9.

Abegg C. Hábitos de higiene bucal de adultos porto-alegrenses. Rev Saúde Pública. 1997; 31(6):586-93.

Figueira TR, Leite ICG. Percepções, conhecimentos e práticas em saúde bucal de escolares. RGO. 2009; 56(1):27-32.

Fernandes IB, Sousa PFC, Corrêa-Faria P, Ramos-Jorge ML, Marques LS, Corrêa-Faria P. Hábitos parafuncionais em crianças de 36 a 71 meses de idade: prevalência e fatores associados. Arq Cent Estud Curso Odontol Univ Fed Minas. 2013; 49(3):126-32.

Nóbrega MTC, Freire JCP, Dias-Ribeiro E, Ghersel H, Ghersel ELA. Avaliação da percepção de gestantes sobre as doenças cárie e periodontal. Arch. Health Invest, 2016; 5(5):247-50.

Gonçalves PE, Oliveira YS, Seixas FL. Educação em saúde bucal por meio de instrumentos de higiene oral. FOL-Faculdade de Odontologia de Lins/Unimep . 2013; 23(2):35-44.

Carvalho VLR, Mesas AE, Andrade SM.. Aplicação e análise de uma atividade de educação em saúde bucal para idosos. Espaç Saúde, 2006; 7(2):1-7.

Downloads

Publicado

2017-03-17

Como Citar

Oliveira-Júnior, J. K. de, Barnabé, L. Éverton G., Santos, M. L., Macedo, A., Rodrigues, R. Q. F., & Macena, M. C. B. (2017). O valor atribuído à saúde bucal: um estudo com acadêmicos iniciantes de quatro cursos de graduação. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6(3). https://doi.org/10.21270/archi.v6i3.1828

Edição

Seção

Artigos