Perfil dos participantes do programa permanente de prevenção e diagnóstico precoce das doenças bucais, com ênfase no câncer de boca, no município de Cuiabá-MT
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v6i3.1924Resumo
O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil dos participantes do programa permanente de prevenção e diagnóstico precoce das doenças bucais, com ênfase no câncer de boca, no município de Cuiabá, de agosto de 2014 a julho de 2015. Foram analisadas 600 fichas individuais dos pacientes atendidos neste programa permanente, cujos dados referentes às variáveis idade, sexo, cor da pele, hábitos, doenças pré existentes e variações de normalidade foram tabulados. Houve maior predomínio de pacientes do sexo masculino (53,5%) e com faixa etária de maior participação dos 20-29 (27,83%). As doenças pré-existentes relatadas somaram 138 pessoas. Foram encontradas 1607 variações da normalidade. Concluiu-se que as campanhas para a busca ativa das lesões precursoras do câncer bucal são importantes e devem ser estendidas a toda população de Cuiabá, tanto pelas instituições de ensino, como também por outras entidades e instituições de saúde.Descritores: Diagnóstico Bucal; Prevenção Primária; Epidemiologia.
Downloads
Referências
Lima AAS, França BHS, Ignácio SA, Baione CS. Conhecimento de alunos universitários sobre câncer bucal. Rev bras cancerol. 2005; 51(4):283-8.
França DCC, Duarte GC, Monteiro AD, Silva AALS, Aguiar SMHCA. Perfil epidemiológico dos participantes do Programa de diagnóstico e prevenção do câncer de boca em Mato Grosso.Arq Odontol. 2011; 47(2):90-4.
Almeida FCS, Cazal F, Brandão TB, Araújo ME, Silva DP, Dias RB. Campanha de popularização do auto-exame da boca. Universidade de São Paulo, Brasil.(parte I). Rev bras patol oral. 2005; 4(3):147-56.
Matos IB, Araujo LA. Práticas acadêmicas, cirurgiões dentistas, população e câncer bucal. Revista da ABENO. 2003; 3(1):76-81.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2010: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2015 [acesso em 2 de abril de 2015]. Disponível em: http://www.inca.gov. br/estimativa/2015/versaofinal.pdf.
Vidal AKL. Programa de combate ao câncer de boca. Odontol Clín-Cient. 2006; 5(1):63-8.
Sabbagh-Haddad A, Magalhães MGH. Odontologia para pacientes com necessidades especiais. São Paulo: Santos; 2007.
Neville BW. Patologia Oral e Maxilofacial. 2aed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Hipolito RA, Martins CR. Prevalência de alterações da mucosa bucal em adolescentes brasileiros institucionalizados em dois centros de reeducação. Ciênc saúde coletiva. 2010; 15(supl 2):3233-42.
Martins Filho PRS, Santos TS, Silva LCF, Piva MR. Prevenção e controle do câncer bucal no Brasil: uma história secular de Políticas Públicas de Saúde. RGO. 2014; 62(2):159-64.
Henrique PR, Furuse C, Junqueira JLC, Araújo VC, Bazaga Júnior M. Prevalência de alterações da mucosa bucal em indivíduos adultos da população de Uberaba, Minas Gerais. RGO. 2009; 57(3): 261-7.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo demográfico 2010. Características da população e dos municípios. Resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 270p.
Hendges DJB, Stoll RR, Moreschi C. A influência de hábitos e estilos de vida o surgimento de neoplasias malignas – uma revisão de literatura. Destaques Acadêmicos. 2013; 5(3):121-30.
Melo JC, Elias DC, Souza RD, Oliveira RL. Perfil do Pacientes Atendidos na Clínica Odontológica da UNINCOR. Revista UninCor. 2014; 12(1):614- 20.