Painel 37 - Efeito in vitro da adição do glicerofosfato de cálcio no cimento de ionômero de vidro sobre a desmineralização do esmalte

Autores

  • LA Morais
  • SS Santos
  • TY Hosida
  • JAS Souza
  • M Danelon
  • ACB Delbem
  • D Pedrini

Resumo

Objetivo: Avaliar o efeito in vitro da adição do glicerofosfato de cálcio (CaGP) no cimento de ionômero de vidro (CIV) sobre a desmineralização do esmalte. Métodos: Sessenta blocos de esmalte (4x3x3mm) foram obtidos de dentes bovinos e selecionados pelo teste de dureza de superfície inicial (DS1). Foram confeccionados 12 corpos-de-prova de cada material: CIV sem CaGP (CIV); CIV com 1, 3 e 9% de CaGP. Como grupo controle foi utilizado 12 blocos sem material. Os corpos-de-prova dos CIVs foram adaptados aos blocos de esmalte e submetidos às ciclagens de pH durante 7 dias. A seguir, foi analisada a dureza de superfície final (DS2), para o cálculo da % de perda de dureza (%PD) e a concentração de F, Ca e P no esmalte. Os resultados foram submetidos à análise de variância (1 critério) seguido pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Resultados: O aumento da % de CaGP no CIV levou a menor %PD (p<0,001) sendo os grupos CIV e 1% CaGP similares (p>0,05). O F presente no esmalte foi semelhante entre os grupos CIV e 1% CaGP (p>0,963), porém diferiram (p<0,038) dos grupos 3 e 9% CaGP que apresentaram maiores valores de F. O grupo 3% CaGP apresentou maior quantidade de F quando comparado ao grupo 9% CaGP (p<0,004). Quanto à presença de Ca e P no esmalte, os grupos 3 e 9% CaGP foram similares (p>0,103) e apresentaram maiores valores que os demais grupos (p<0,018). Conclusão: A adição de CaGP ao CIV promoveu redução da desmineralização do esmalte com o aumento da % de CaGP.

(Apoio: CAPES)

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Publicado

2017-01-27

Como Citar

Morais, L., Santos, S., Hosida, T., Souza, J., Danelon, M., Delbem, A., & Pedrini, D. (2017). Painel 37 - Efeito in vitro da adição do glicerofosfato de cálcio no cimento de ionômero de vidro sobre a desmineralização do esmalte. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1966