Remoção de corpo estranho de lábio inferior com uso de intensificador de imagem: relato de caso

Autores

  • Lara Mariano Pinheiro
  • Gabriel Mulinari dos Santos
  • João Paulo Bonardi
  • André Luís da Silva Fabris
  • Juliana Zórzi Coléte
  • Igor de Oliveira Puttini
  • Ciro Borges Duailibe de Deus
  • Leonardo Perez Faverani

Resumo

A remoção de corpos estranhos sem a determinação precisa da localização pode causar complicações graves, como infecções e hemorragias. Esse trabalho tem por objetivo apresentar um caso clínico de um paciente de 44 anos, do sexo masculino, admitido na Santa Casa de Araçatuba, havendo um corpo estranho (fragmento de anzol de pesca) em região de lábio inferior. Em uma primeira tentativa, foi planejada a remoção do corpo estranho com anestesia local, e auxílio de radiografias periapicais da região, mas não foi possível êxito, devido à dificuldade de localização exata do fragmento, e também por se tratar de um corpo estranho clinicamente não palpável. Em uma segunda tentativa, realizou-se uma nova intervenção com anestesia local, com auxílio de um intensificador de imagem (Arco em “C”), para possibilitar uma navegação cirúrgica. Com isso, foi possível localizar o fragmento com precisão e rapidez, por meio de uma ponta de caneta posicionada externamente ao lábio inferior serviu como localização de referência em relação ao corpo estranho. O tratamento cirúrgico foi bem sucedido com a ajuda do intensificador de imagem, que promoveu um procedimento cirúrgico rápido, evitando maiores desconfortos ao paciente. Sendo assim, os autores sugerem o uso do intensificador de imagem como primeira opção para remoção de corpos estranhos em região perioral.

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Publicado

2017-01-31

Como Citar

Pinheiro, L. M., Santos, G. M. dos, Bonardi, J. P., Fabris, A. L. da S., Coléte, J. Z., Puttini, I. de O., Deus, C. B. D. de, & Faverani, L. P. (2017). Remoção de corpo estranho de lábio inferior com uso de intensificador de imagem: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2014