Necessidade da drenagem cirúrgica de celulite odontogênica em pacientes pediátricos. Revisão sistemática

Autores

  • AH Oliva
  • CAA Lemos
  • JF Santiago-Júnior
  • LP Faverani
  • EP Pellizzer

Resumo

O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática que compare, em pacientes pediátricos, as duas modalidades de tratamento da celulite odontogênica: conservador (antibioticoterapia e remoção da causa) e drenagem cirúrgica (antibioticoterapia, incisão, drenagem e remoção da causa). Para realizar a estratégia de busca foram adotadas as bases de dados: PUBMED, Web of Science e Cochrane buscando estudos relevantes sendo ensaios clínicos com ao menos dez pacientes, em inglês e disponível on-line. As palavras-chave utilizadas na triagem foram “Infection Control, Dental and Cellulitis OR odontogenic infection and cellulitis”. Inicialmente foram obtidos 274 artigos do "PubMed (MEDLINE)", 24 artigos da "Web of Science", 0 artigos da base "Cochrane". A seleção dos manuscritos foi realizada com base nos critérios de inclusão e exclusão definidos, e ao final da pesquisa, quatro manuscritos foram de acordo com a revisão. A somatória do número de pacientes dos estudos selecionados foi de 285.  Após a análise das variáveis, foi verificado que os trabalhos incluídos no estudo apresentaram maior preferência ao tratamento conservador, variando a taxa de aderência ao tratamento, de cada artigo, entre 75% e 95,2% e não sendo registradas complicações associadas ao tratamento. A recomendação do tratamento conservador, pelos autores, foi de 75%, sendo que os remanescentes 25% não a rejeitam. O tratamento conservador de celulites, quando corretamente indicado, em pacientes pediátricos, apresenta eficácia sem a necessidade de submeter o paciente à drenagem cirúrgica.

Descritores: Celulite: Criança; Metanálise.

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Referências

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Publicado

2017-09-03

Como Citar

Oliva, A., Lemos, C., Santiago-Júnior, J., Faverani, L., & Pellizzer, E. (2017). Necessidade da drenagem cirúrgica de celulite odontogênica em pacientes pediátricos. Revisão sistemática. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2044