A influência do treinamento físico resistido no tecido ósseo de ratos osteopênicos induzidos por suspensão pela cauda

Autores

  • BRSM Oliveira
  • MER Silva
  • RA Medeiros
  • JC Apolinário-Coêlho JC

Resumo

A carga mecânica sobre o osso é um importante regulador de maturação, manutenção e força esquelética e o exercício físico resistido favorece a osteogênese. O objetivo deste estudo foi determinar a influência do treinamento físico resistido em tíbias de ratos osteopênicos induzidos. O experimento foi realizado com 30 ratos Wistar. Ao completarem100 dias foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: controle (GC), suspenso (GS) por 21 dias e em seguida colocado em solo por mais 21 dias; (GSE) suspenso por 21 dias e em seguida submetido a exercício em escada (8 séries de exercício), com peso equivalente a 80% da sua força máxima, 5 vezes na semana, durante 21 dias. Após o período experimental os animais foram eutanasiados, as tíbias submetidas à densitometria óssea e ensaio mecânico, para avaliação da densidade mineral óssea - DMO (g/cm2) e Rigidez (kN/m), respectivamente. Os resultados passaram por análise estatística – ANOVA e Teste de Tukey (5%). Os resultados, apresentados como média e desvio padrão, demonstram que a suspensão pela cauda provocou diminuição das propriedades ósseas com DMO do GS (0,131±0,008g/cm2) e do GC (0,145±0,013g/cm2) e Rigidez do GS (119,08±17,47 kN/m) e do GC (149,36±21,02 kN/m). Observou-se também que a suspensão seguida do exercício, GSE, restaurou os valores de DMO e Rigidez [(0,166±0,012 g/cm2); (142,63±22,02 kN/m)] quando comparados com o GC. A prática do exercício resistido preveniu a diminuição das características ósseas provocadas pela ausência de carga.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-10-28

Como Citar

Oliveira, B., Silva, M., Medeiros, R., & Apolinário-Coêlho JC, J. (2013). A influência do treinamento físico resistido no tecido ósseo de ratos osteopênicos induzidos por suspensão pela cauda. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/221