Benedita Fernandes e a reforma psiquiátrica: modelo hospitalocêntrico frente à humanização do cuidado na saúde mental
Resumo
Loucura pode ser definida como um afastamento da realidade, no entanto, o fenômeno da loucura sofre ressonâncias quanto ao significado em diferentes culturas e épocas e é conceito socialmente forjado. O hospital psiquiátrico nunca foi lugar de cuidado com a loucura, mas sim, de exclusão. Na década de 90, projetos de lei modificaram o modelo de saúde mental com a reforma psiquiátrica brasileira; a partir da substituição do modelo hospitalocêntrico com mudança de paradigmas no cuidado com a saúde mental. O objetivo desse trabalho é possibilitar entendimento e reflexão sobre a nova concepção do cuidado com a loucura, buscando fornecer uma perspectiva centrada no indivíduo e não em sua doença. A metodologia do trabalho consistiu em pesquisa de campo, com visitas ao hospital psiquiátrico Benedita Fernandes e aos pacientes, pesquisa nos arquivos do hospital e em literatura relacionada à saúde mental. Os resultados indicam que o Benedita passa pelo processo da reforma psiquiátrica e a desisntitucionalização dele é de dimensão política, social, administrativa e ideológica. Concluiu-se que a coerência entre essas dimensões promoveria mudanças significativas e a efetiva humanização da saúde mental, atendendo ao objetivo da reforma psiquiátrica que é devolver o doente à sociedade; a original causadora e responsável pela doença, fornecendo o auxilio necessário para tanto.Descritores: Loucura; Hospital Psiquiátrico; Reforma Psiquiátrico; Saúde Mental.
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Publicado
2017-11-26
Como Citar
Vio, N. L. (2017). Benedita Fernandes e a reforma psiquiátrica: modelo hospitalocêntrico frente à humanização do cuidado na saúde mental. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2317
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