Conhecimentos de puérperas quanto ao cuidado com o coto umbilical

Autores

  • Priscila Fernanda Marques
  • Larissa Brazolotto Ferreira

Resumo

Durante gestação mãe e feto estão ligados pelo cordão umbilical, após nascimento é cortado dois centímetros acima do corpo do neonato, a pequena parte que fica unida ao corpo é o coto umbilical. Seu cuidado incorreto pode causar onfalite, sepse e tétano neonatal. A Organização Mundial da Saúde recomenda que mantenha o coto limpo e seco, utilizando álcool 70% ou clorexidina alcoólica 0,5% para higiene. Crenças como uso de faixas, moedas e fumo causa infecção, lesões e irritações na pele. Esse coto não se deve ser coberto com fraldas, faixa, moedas ou qualquer outro tipo de material.  O objetivo desta pesquisa foi verificar com puérperas se higiene incorreta do coto umbilical esta relacionada à falta de conhecimento e/ou a cultura familiar. Foi aplicado questionário individual sobre conhecimento quanto aos cuidados com coto umbilical com 23 puerperas na Maternidade de um Município do Interior de São Paulo. 69% disseram saber sobre os riscos que pode causar a higienização incorreta do coto, 82% após alta pedirão ajuda para realizar essa higiene, apenas 21% das mulheres receberam orientação sobre esses cuidados de profissionais que trabalham na maternidade ou durante o pré natal, 73% delas tem dificuldades de realizar esse procedimento e 60% tem duvidas sobre a maneira correta de realizar. Concluímos que puérperas, primigesta ou não, tem duvidas sobre qual o procedimento correto em relação à higiene do coto umbilical, sendo um processo simples e de fácil manejo, a não orientação por profissional da saúde causa duvidas e não a crença familiar. Processo CEP 2.118.146/2017

Descritores: Cordão Umbilical; Puerpério; Infecção; Neonatal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-11-26

Como Citar

Marques, P. F., & Ferreira, L. B. (2017). Conhecimentos de puérperas quanto ao cuidado com o coto umbilical. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2320