Fisioterapia em mulheres com incontinência urinária: relatos de casos

Autores

  • Khyara Lopes Caixeta
  • Ana Paula Nassif Tondato da Trindade
  • Giselle Cunha Machado

Resumo

A fisioterapia tem grande importância no tratamento da incontinência urinária (IU), trabalhando principalmente com a propriocepção e o fortalecimento do assoalho pélvico. Buscou-se com esse trabalho avaliar os efeitos do tratamento fisioterapêutico na IU em mulheres com essa alteração. Trata-se de um estudo de caso, com 3 pacientes, quali-quantitativo, descritivo e longitudinal, realizada na Fundação de Amparo a Mulher Araxaense. A idade média foi de 55,3 anos; o peso médio de 85,3 kg e altura 163,5 cm. Na avaliação, foram aplicados os questionários de incontinência urinária (ICIQ-SF), Impacto da IU (IIU), pad test, e o teste bidigital. O tratamento fisioterapêutico consistia em exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Foram realizadas 10 sessões de fisioterapia. A paciente A apresentou na avaliação ICIQ-SF 18; IIU 9; pad-test 0,01; na reavaliação apresentou no ICIQ-SF 10; IIU 2;; pad-test 0,005. A paciente B apresentou na avaliação ICIQ-SF 16; IIU 7; pad-test 0,01; na reavaliação apresentou no ICIQ-SF 15; IIU 10; pad-test 0,01. A paciente C apresentou avaliação ICIQ-SF 6; IIU 3; pad-test 0,005; na reavaliação apresentou no ICIQ-SF 4; IIU 1; pad-test 0,0. Todas as pacientes apresentaram ganho de força muscular. Conclui-se que a intervenção fisioterapêutica foi eficaz para a qualidade de vida das pacientes, nesse grupo. Por se tratar de relatos de caso, sugerimos um estudo com maior número de participantes para melhor compreensão do impacto que a fisioterapia pode proporcionar a pacientes com esse quadro clínico. Protocolo CEP: 00834/01

Descritores: Incontinência Urinária; Força Muscular; Assoalho Pélvico.

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

Caixeta, K. L., Trindade, A. P. N. T. da, & Machado, G. C. (2017). Fisioterapia em mulheres com incontinência urinária: relatos de casos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2332