Emprego de modelos de redes sociais complexas na disseminação de membros da família enterobacteriacea e em unidades de terapia intensiva

Autores

  • CM Schweitzer Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”/UNESP
  • R Venturin Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”/UNESP
  • E Gaetti-Jardim Jr Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”/UNESP

Resumo

A disseminação de patógenos multirressistentes a antimicrobianos e expressando diversos fatores de virulência vem atraindo grande atenção da comunidade científica. Em geral, em unidades de terapia intensiva, as infecções associadas a esses microrganismos são graves e levam o paciente ao obito por septicemia ou por quadros respiratórios, tendo a boca como reservatório. Estudos de diferentes metodologias para caracterizar a transmissão e disseminação desses microrganismos e interferir no estado de crescimento e propagação dessas infecções, principalmente aquelas ligadas á família Enterobacteriaceae, são bastante úteis, determinando os pontos mais relevantes de disseminação e as melhores políticas preventivas. Os dados microbiologicos e clínicos de infecções graves de 100 pacientes em UTI foram analisados estatisticamente e a interação entre pacientes e cuidadores foi modelada e analisada utilizando a teoria de redes complexas, identificar valores de disseminação e a possibilidade de surtos. Dois cenários foram observados e modelados: cenário 1, evolução da infecção respiratória em pacientes portadores ou não do vírus HIV, bem como idosos, relacionando os fatores sociais e demográficos; cenário 2, disseminação de doenças entre pacientes, tendo como fator de propagação a confiança entre profissionais da saúde. Os dados implementados evidenciam a importância da confiança e a precocidade da transmissão dos patógenos, que permaneceram quase sempre no biofilme dos pacientes.

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Publicado

2013-10-28

Como Citar

Schweitzer, C., Venturin, R., & Gaetti-Jardim Jr, E. (2013). Emprego de modelos de redes sociais complexas na disseminação de membros da família enterobacteriacea e em unidades de terapia intensiva. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/235