O Plantão Psicológico no contexto escolar: relatos de experiência

Autores

  • Jaine Aparecida Vieira Guedes
  • Vanessa Cristina Nunes
  • Crislaine Florêncio Paula
  • Jayme Rodrigo Blanco Santos

Resumo

Deve-se atuar com o conceito de educação considerando todo o seu espectro e inter-relações com o desenvolvimento integral do indivíduo na perspectiva biopsicossocial. Neste sentido é válido inserir práticas no contexto escolar que permitam aos jovens reflexões e auxílio nas questões inerentes ao próprio desenvolvimento. O Plantão Psicológico configura tal prática, permitindo transcender a visão clássica da escola como lugar restrito à transmissão de conteúdos pré-estabelecidos. A escola é, portanto, fonte de desenvolvimento intelectual e de valores. Tal estudo está pautado nas vivências ocorridas durante aplicação da prática de plantão psicológico pelos autores do presente trabalho, no primeiro semestre de 2017, em uma escola pública de ensino fundamental e médio, localizada em município do interior do estado de São Paulo. Em suma, a prática objetiva afirmar a urgência da inserção do profissional de psicologia e do Plantão Psicológico no âmbito escolar, ressaltando as demandas atendidas de inúmeras ordens e complexidades, inclusive contribuindo com a maximização do conceito de saúde, com o sucesso escolar e a redução de sofrimento e conflitos. Conforme Vygotsky (2001), fica evidente a importância de que é preciso compreender o desenvolvimento humano como um processo vivo, de permanente contradição entre o natural e o histórico, o orgânico e o social. O Plantão Psicológico ocupa, dessa forma, um lugar de destaque, proporcionando o desenvolvimento de uma mentalidade crítica ao estabelecer relações mediadas através de práticas breves de auxílio e orientação.

Descritores: Adolescente; Educação; Psicologia do Desenvolvimento.

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

Guedes, J. A. V., Nunes, V. C., Paula, C. F., & Santos, J. R. B. (2017). O Plantão Psicológico no contexto escolar: relatos de experiência. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2353