Saúde dos trabalhadores e logística reversa das embalagens vazias: aspectos negativos do uso de agrotóxico além da contaminação do alimento
Resumo
Garantir a produção de alimentos em quantidade visando fomentar a segurança alimentar tem sido grande desafio para os agricultores brasileiros que se tornaram eminentes exportadores de commoditiese contribuem dessa maneira com a alimentação de diversos países. Todavia, o aspecto de segurança do alimento muitas vezes é negligenciado. O uso intenso e indiscriminado de agrotóxicos, com forte aderência ao álibi de elevar a produtividade das lavouras, classifica o Brasil no pódio dos principais consumidores mundiais de agrotóxicos entre outros insumos sintéticos contaminantes, reverberando ações antrópicas prejudiciais muito além da perspectiva alimentar. Objetivo desta pesquisa foi pontuar por meio de revisão bibliográfica ações negativas do uso de agrotóxicos que vão além da contaminação dos alimentos, fator largamente divulgado por meio de conteúdo midiático. A interdependência do tripé da sustentabilidade permeando fatores ambientais, sociais e econômicos interfere na cadeia de suprimento alimentar. Foram identificados aspectos insalubres por ausência ou uso inadequado de equipamentos de proteção individual (EPI). Em complemento, a logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos embora embasada por uma robusta legislação e pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos dificulta a devolução das embalagens pela distância dos postos de coletas do INPEV, como no caso município de Tupã, onde precisa se deslocar até Bilac a 112 Km ou Paraguaçu Paulista a 70 Km, ocorrendo acumulo no ambiente. Tais inferências possuem estreito vínculo com a saúde pública.Descritores: Resíduos; Agrotóxicos; Contaminação de Alimentos.
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Publicado
2017-11-26
Como Citar
Gomes, S. C. V., Celestrino, R. B., & Souza, J. A. B. (2017). Saúde dos trabalhadores e logística reversa das embalagens vazias: aspectos negativos do uso de agrotóxico além da contaminação do alimento. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2368
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