Som, luz, eletromagnetismo e suas potencialidades terapêuticas

Autores

  • Michael Júnio da Silva Rodrigues
  • Elerson Gaetti-Jardim Júnior
  • Christiane Marie Schweitzer

Resumo

O emprego do som e da luz como formas complementares de tratamento das doenças é conhecido há milênios. Até recentemente era considerado uma abordagem especulativa. Os autores se propõem a apresentar dados que dão maior embasamento ao estudo dessa forma complementar de estímulos para a rearmonização dos sistemas biológicos. Foram consultadas as bases SciELO, BIREME, MEDLINE e PubMed, selecionando-se 16 artigos publicados entre 1985 e 2017. A maioria dos estudos consultados apenas descreve a terapia sônica e fototerapia, embora relatem seus possíveis benefícios. Entretanto, ensaios na área de biofísica e imunologia mostram que tanto o som quanto a luz, podem penetrar profundamente no organismo e estimular a angiogênese e a própria proliferação celular. Resultados sustentam que o som cria um componente eletromagnético com efeito semelhante à luz e que pode ter papel complementar na terapia de enfermidades cutâneas, cardiovasculares e do sistema nervoso. A luz visível em seus variados comprimentos de onda também parece ter efeitos sobre a cicatrização, quadros típicos de depressão e alterações comportamentais, com resultados ainda pouco discutidos no controle e tratamento de ansiedade. Embora controversos, dados sugerem que frequência e comprimento da onda luminosa podem ser modificados com o objetivo de afetar diferentes sistemas orgânicos. Essas terapias deveriam ser avaliadas dentro do princípio da relação entre consciência e fenômeno observado, uma vez que essas terapias, na intensidade e condições estudadas não apresentem efeitos colaterais.

Descritores: Fototerapia; Consciência; Sistema Imunológico; Terapias Complementares.

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

Rodrigues, M. J. da S., Gaetti-Jardim Júnior, E., & Schweitzer, C. M. (2017). Som, luz, eletromagnetismo e suas potencialidades terapêuticas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2371