OPPg oo6 - Avaliação da eficácia de produtos fluoretados em remineralizar lesões de cárie após o enxágue bucal: estudo in situ

Autores

  • LSG Garcia
  • NG Emerenciano
  • ICCA Salama
  • M Danelon
  • ACB Delbem

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar, in situ, a importância clínica de não permitir que o paciente enxague a boca após a aplicação tópica de fluoreto (ATF) na remineralização de lesão de cárie artificial, utilizando uma espuma e gel fluoretado de pH neutro. Blocos de dentes bovinos foram selecionados através da dureza de superfície pós lesão de cárie (SHi) e divididos em 5 regimes experimentais: gel sem fluoreto; gel e espuma fluoretada sem enxague por 30 minutos; gel e espuma fluoretada com após ATF. Nove voluntários utilizaram dispositivos palatinos contendo quatro blocos de esmalte com lesões artificiais de cárie durante 3 dias após a ATF. Imediatamente após a ATF, dois blocos foram removidos para análise de fluoreto de cálcio (CaF2) formado. Nos blocos restantes determinou-se a dureza de superfície final (SHf), para calcular a porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%SHR) e a concentração de CaF2 retido após remineralização. Os regimes fluoretados produziram maior remineralização (%SHR) em comparação com o grupo placebo (p<0,05). Não houve diferença na capacidade de remineralização entre os regimes experimentais utilizando fluoreto (p>0,05). A concentração de CaF2formado e retido foi semelhante, independentemente do regime fluoretado experimental (p>0,05). Conclui-se que a lavagem bucal imediatamente após a aplicação tópica de fluoreto, não reduziu a capacidade dos produtos fluoretados na  remineralização de lesões de cárie.

Descritores: Fluoretos Tópicos; Remineralização Dentária; Géis.

Apoio Financeiro: (FGM-Produtos Odontológicos)

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Garcia, L., Emerenciano, N., Salama, I., Danelon, M., & Delbem, A. (2017). OPPg oo6 - Avaliação da eficácia de produtos fluoretados em remineralizar lesões de cárie após o enxágue bucal: estudo in situ. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2390