OPGr oo5 - Alterações nos níveis de proteína C-reativa (PCR) a curto prazo após tratamento periodontal não cirúrgico em pacientes sistemicamente saudáveis

Autores

  • DA Bianco
  • CO Silva

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar os níveis séricos de proteína C-reativa (PCR) em paciente com periodontite crônica e pacientes periodontalmente saudáveis e investigar o efeito do tratamento periodontal não cirúrgico em relação aos níveis de PCR. Participaram do estudo 22 pacientes com periodontite crônica (grupo teste) e 22 pacientes periodontalmente saudáveis (grupo controle) os quais não apresentavam desordens sistêmicas sendo que fatores de confundimento em potencial foram controlados neste estudo. Para iniciar os estudos, variáveis periodontais clínicas e níveis de PCR foram obtidos de ambos os grupos. No grupo teste, instrução de higiene oral e raspagem e alisamento radicular foram realizados, e após 60 dias as variáveis clínicas e os níveis de PCR foram reavaliados. Os resultados mostraram que os níveis de PCR no grupo teste foi significativamente maior do que os valores correspondentes do grupo controle ( 1.98 ± 1.55 mg/L vs. 1.26 ± 1.05 mg/L; p<0.05) e que após o tratamento periodontal realizado no grupo teste, houve melhoras em todas as variáveis periodontais clínicas (p<0.05). Os níveis de PRC diminuíram significativamente nos pacientes que apresentavam seus níveis altos (>3 mg/L). Dessa forma, pode-se concluir que a periodontite crônica parece promover um aumento dos níveis de PRC. Além disso, o tratamento periodontal não cirúrgico diminuiu significativamente os níveis de PCR apenas em pacientes com níveis elevados de citocinas pro-inflamatórias.

Descritores:  Doenças Cardiovasculares; Proteína C-Reativa; Periodontite.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-12-30

Como Citar

Bianco, D., & Silva, C. (2017). OPGr oo5 - Alterações nos níveis de proteína C-reativa (PCR) a curto prazo após tratamento periodontal não cirúrgico em pacientes sistemicamente saudáveis. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2445