OPGr o48 - Prevalência de alterações bucais em bebês de 0 a 36 meses inscritos na Bebê-Clínica da FOA/UNESP

Autores

  • NC Lima
  • JAS Souza
  • TS Pereira
  • ICCA Salama
  • RF Cunha
  • SMHCA Aguiar

Resumo

Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de alterações bucais em bebês de 0 a 36 meses matriculados e assistidos na Bebê-Clínica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP e, sua distribuição de acordo com o tipo, faixa etária e sexo, bem como o procedimento terapêutico adotado, no período de Janeiro de 2007 a Dezembro de 2013. Métodos: Foram analisados 1492 prontuários de bebês de ambos os gêneros, sendo 801 do gênero masculino e 691 do gênero feminino. Resultados: Apenas em 196 (13,13%) deles, havia o registro de alguma alteração. Foram verificadas 20 tipos de alterações e, em alguns casos, houve o registro de mais de uma alteração na mesma criança, porém em épocas diferentes, que foram divididas de acordo com suas características clínicas, em cinco grupos: doenças gengivais, doenças bucais, alterações dentárias, alterações de desenvolvimento e de erupção. Com relação ao gênero, não houve diferença estatisticamente significante. Nos diferentes tipos de alterações bucais encontradas, o tratamento consistiu em orientações aos pais sobre o tipo de alteração, higienização, mudanças que ocorrem com o crescimento, acompanhamento e, em algumas situações, houve um tratamento específico. Conclusão: Portanto, com base nos dados encontrados, pode-se concluir que a ocorrência de alterações bucais em bebês é baixa (13,13%), prevalecendo na faixa etária de 0 a 6 meses, não tem relação com o gênero e o tratamento é de acordo com o tipo de alteração.

Descritores: Odontopediatria; Estomatologia; Doenças da Boca; Bebê.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Lima, N., Souza, J., Pereira, T., Salama, I., Cunha, R., & Aguiar, S. (2017). OPGr o48 - Prevalência de alterações bucais em bebês de 0 a 36 meses inscritos na Bebê-Clínica da FOA/UNESP. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2487