OCCl oo4 - Abscesso cerebral proveniente de infecção bucofacial resultando em morte de paciente: relato de caso

Autores

  • FYK Lopes
  • JP Bonardi
  • JS Hassumi
  • E Hochuli-Vieira
  • LF Silva
  • GAC Momesso
  • RS Pereira
  • LP Faverani

Resumo

Infecções bucofaciais podem migrar para os espaços faciais, podendo atingir regiões de mediastino e encéfalo, representando ameaça à vida. Essas infecções podem surgir, tanto pela via periodontal como odontogênica. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente do sexo feminino de 17 anos, atendida à Santa Casa de Araçatuba,  diagnosticada pelo  neurocirurgião com morte encefálica proveniente de uma infecção de origem bucofacial. A paciente não apresentava doença sistêmica. A mãe da paciente relata que a infecção iniciou-se após um procedimento profilático de rotina realizado pelo ortodontista ao finalizar o tratamento ortodôntico. A paciente foi encaminhada à Santa casa de Araçatuba após ter sido observado a presença de uma necrose em lábio superior, no entanto quando chegou ao leito hospitalar a equipe de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial  observou que a necrose tecidual no lábio superior direito se estendia até a pálpebra inferior do mesmo lado e edema na região periorbitária. Nas seções de tomografia computadorizada (CT), foram observadas imagens hipodensas que afetam a maior parte do hemisfério cerebral direito.  Infelizmente, a paciente não mostrou resposta e evoluiu para a morte encefálica diagnosticada pelo teste de eletroencefalograma realizado 3 vezes a cada 12 horas. É necessário ter muito cuidado com qualquer infecção pois nunca se sabe qual a virulência e agressividade bacteriana.

Descritores: Abscesso Encefálico; Infecção Focal Dentária; Morte Cerebral.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Lopes, F., Bonardi, J., Hassumi, J., Hochuli-Vieira, E., Silva, L., Momesso, G., Pereira, R., & Faverani, L. (2017). OCCl oo4 - Abscesso cerebral proveniente de infecção bucofacial resultando em morte de paciente: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2498