DCCl o19 - Frenotomia lingual: relato de caso

Autores

  • NC Lima
  • ICCA Salama
  • MF Paiva
  • GEG Coclete
  • LS Arias
  • RF Cunha
  • C Duque

Resumo

O frênulo lingual é uma prega mucosa que conecta a língua ao assoalho da boca, permitindo que a parte anterior desse órgão movimente-se livremente. Quando o frênulo encontra-se curto e aderido ao assoalho bucal, denominamos tal alteração de anquiloglossia. Um frênulo alterado dificulta a movimentação da língua, resultando em várias consequências, dentre elas: dificuldade na sucção, fonética, alimentação e abertura bucal. À medida que ocorre o desenvolvimento e crescimento ósseo, o frênulo pode migrar para uma posição central até ocupar a sua fixação definitiva com a erupção dos segundos molares decíduos. Porém, em alguns casos, não é possível aguardar esta evolução, uma vez que alguns bebês apresentam dificuldade de ganhar de peso, em virtude da sucção prejudicada. O presente estudo relata o caso do paciente TMC, 8 meses de idade, gênero masculino, atendido na Bebê Clínica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba FOA-UNESP, diagnosticado com anquiloglossia. Durante a anamnese, a mãe do paciente relatou a dificuldade de sucção pelo mesmo. Ao exame clínico, foi observada a inserção do frênulo lingual no ápice da língua, dificultando sua movimentação. O tratamento de escolha foi cirúrgico, sendo realizada a frenectomia lingual de acordo com os seguintes passos: anestesia tópica, estabilização da língua e incisão do frênulo. Em seguida o bebê foi colocado para mamar, com o intuito de favorecer a hemostasia e acalmar a criança. A frenectomia é considerada uma boa escolha para o tratamento da anquiloglossia. O resultado observado é imediato, melhorando a postura e mobilidade da língua do paciente.

Descritores: Aleitamento Materno; Criança; Freio Lingual.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Lima, N., Salama, I., Paiva, M., Coclete, G., Arias, L., Cunha, R., & Duque, C. (2017). DCCl o19 - Frenotomia lingual: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2584