DRev o2o - Implantes curtos ou convencional com levantamento de seio em maxila atrófica. Uma revisão sistemática e meta-análise

Resumo

A presente revisão sistemática e meta-análise teve o objetivo de verificar se os implantes curtos (<8 mm) apresentam a mesma previsibilidade clínica em comparação aos implantes de maior comprimento (≥8 mm) com levantamento do seio maxilar em relação aos parâmetros de taxa de sobrevivência, complicações e perda óssea marginal e complicações. Uma pesquisa eletrônica de dados publicados até Fevereiro de 2017 nas bases de dados PubMed/Medline, Embase e The Cochrane Library. Os critérios de elegibilidade incluíram estudos clínicos, ensaios clínicos randomizados, que avaliaram implantes curtos em comparação com implantes convencionais em associação com levantamento do seio maxilar no mesmo estudo. A pesquisa identificou 1812 referências, após critérios de inclusão 13 estudos foram avaliados quanto à elegibilidade. Um total de 820 pacientes, que receberam um total de 1040 implantes, sendo 472 curtos e 568 convencionais com levantamento de seio maxilar. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na sobrevida dos implantes (P 1,00 RR: 1,00 IC: 0,53-1,88) perda óssea marginal (0,16 RR: 0,11 IC: 0,27-0,05), entretanto, quando analisado as complicações houve diferença significativa, sendo favorável para os implantes curtos (P<0,0001 RR: 0,39 IC: 0,25-0,61). Os implantes curtos apresentaram taxa de sobrevivência e perda óssea marginal similares em comparação aos implantes de maior comprimento em associação com levantamento do seio maxilar. Entretanto, as taxas de complicações da associação de uma cirurgia auxiliar foi maior quando comparado a instalação dos implantes curtos.

Descritores: Metanálise; Implantes Dentários; Reabsorção.