Qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade

Autores

  • JAN Moreno Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS
  • ET Sperandio Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS
  • CN Anacleto Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS
  • SR Jurado Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS

Resumo

A definição de qualidade de vida está relacionada à percepção do indivíduo com seu condicionamento físico, psicológico, relacionamento social e com o meio em que vive, e além de tudo, ausência de doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliara qualidade de vida (QV) de mulheres privadas de liberdade. Realizou-se um levantamento bibliográfico em relação ao tema proposto nas bases de dados Lilacs e Scielo, sem delimitação de período. A literatura estudada evidenciou que estas mulheres têm saúde precária, apresentando grande vulnerabilidade para o estresse, fadiga crônica, ansiedade e baixa estima. Ressalta-se que um bom condicionamento físico é importante na caracterização de uma boa qualidade de vida, contudo, os estudos apontaram que mulheres presidiárias apresentavam grande concentração de gordura corporal, hipomobilidade dos músculos das pernas e lombar, assim como pouca resistência no músculo abdominal, levando possivelmente a aquisição de doenças não-transmissíveis e lesões músculo-articulares. Poucas mulheres em situação de privação de liberdade conseguem manter os vínculos familiares, ocorrendo a perda e/ou fragilização das relações com a família, o que pode acarretar problemas de ordem psicológica. Ademais, o acesso à educação, à qualificação profissional e ao trabalho dentro da unidade prisional contribui para a melhoria da qualidade de vida das presas, e, com a garantia desses direitos muitas já traçam planos para o futuro. O crescimento exacerbado de mulheres no sistema prisional traz novas demandas ao Estado, especialmente, para a implementação de políticas públicas de saúde que considerem as necessidades e as demandas que essas mulheres apresentam.

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Publicado

2013-10-28

Como Citar

Moreno, J., Sperandio, E., Anacleto, C., & Jurado, S. (2013). Qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/264