PPPg o22 - Organização da atenção odontológica à gestante no SUS

Autores

  • L Lofego
  • SAS Moimaz
  • TA Saliba
  • NA Saliba

Resumo

A Rede Cegonha orienta que a organização da atenção à saúde materno-infantil deve ser regionalizada. Compreender a estrutura e a articulação das ações de saúde é essencial para a garantia e o aprimoramento dos serviços. O objetivo nesta pesquisa foi analisar a organização da rede de atenção odontológica à gestante na região noroeste paulista. Foi realizado estudo transversal em 28 municípios, com observações in locoe entrevista aos gestores de saúde abordando a organização municipal da Atenção Básica (AB) em Saúde Bucal (SB) e sua relação com a rede especializada. Do total de municípios, 75,0% realizam 1ª consulta odontológica no pré-natal; 67,8% incluem a gestante no grupo prioritário de atendimento; 78,6% realizam atividades de educação em SB e 71,4% não têm protocolo de atendimento odontológico à gestante instituído. A UNESP é referência para 100,0% dos municípios e 64,3% afirmaram que a instituição é a única referência para especialidades odontológicas. Há Centro de Especialidades Odontológicas em 17,8% dos municípios e 3,6% encaminham ao Ambulatório Médico de Especialidades. Um município (3,6%) financia o atendimento especializado à gestante, em consultório particular, nos casos de baixa renda e 25,0% têm referências hospitares. A pactuação formal do atendimento especializado foi relatada em 14,3% dos municípios. A maioria (96,4%) afirmou que as guias de contra referência não retornam à AB. Conclui-se, de uma forma geral, que o cuidado à SB da gestante na AB está estruturado, entretanto a rede de serviços apresenta fragilidades como baixo percentual  de referência pactuada e ineficiência de comunicação entre os níveis de atenção.

Descritores: Serviços de Saúde Bucal; Referência e Consulta; Gestantes.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Lofego, L., Moimaz, S., Saliba, T., & Saliba, N. (2017). PPPg o22 - Organização da atenção odontológica à gestante no SUS. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2695