PCCl oo2 - Acesso conservador para fratura em osso frontal: um caso clínico
Resumo
As fraturas do osso frontal são de ocorrência frequente em unidades de serviço em Cirurgia Oral e Maxilofacial. O acesso bicoronal é o mais comum no tratamento cirúrgico das fraturas ósseas frontais. Essa abordagem permite uma visualização adequada do local fratura, mas pode estar associada à complicações, como aumento do tempo cirúrgico, infecção, cicatriz extensa, alopecia, parestesia e risco de injúria ao ramo frontal do nervo facial. Não obstante, o fator psicológico negativo que traz ao paciente também pode ser levado em conta. Tais ponderações podem ser amenizadas pelo uso de técnicas menos invasivas. O objetivo deste trabalho é descrever uma abordagem alternativa que visa minimizar as complicações de uma incisão coronal. Paciente, sexo masculino, 57 anos, atendido pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Pronto-Socorro do Hospital da Santa Casa de Araçatuba relatando queda de nível (três metros de altura), Ao exame físico, constatou-se laceração em região superciliar esquerda e uma cicatriz apresentada pelo paciente em região frontal esquerda além de afundamento em região frontal esquerda, sendo diagnosticado como fratura de frontal à esquerda, com acometimento de parede anterior do seio frontal esquerdo. Foi optado então pelo acesso através da laceração pela qual o paciente já apresentava e pela cicatriz para a redução óssea e fixação interna rígida dos cotos fraturados.Conclui-se que, sempre que possível, deve-se optar por um acesso mais conservador, para diminuir o tempo cirúrgico e possíveis complicações, desde que este acesso garanta a visibilidade adequada.
Descritores: Fraturas Ósseas; Fraturas Orbitárias; Seio Frontal.
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Publicado
2017-12-30
Como Citar
Tonini, K., Oliva, A., Puttini, I., Santos, G., De Deus, C., Pires, W., Fabris, A., & Garcia Júnior, I. (2017). PCCl oo2 - Acesso conservador para fratura em osso frontal: um caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2749
Edição
Seção
Categoria Painel Caso Clínico