PCCl oo9 - Importância do diagnóstico da síndrome da fissura orbital superior: relato de dois casos clínicos

Autores

  • LM Mello
  • AH Oliva
  • JP Bonardi
  • RS Pereira
  • JR Silva
  • O Magro-Filho
  • E Hochuli-Vieira
  • APF Bassi

Resumo

A síndrome da fissura orbitária superior é uma complicação associada ao trauma facial, que pode causar prejuízo significativo para o paciente se não diagnosticada em tempo adequado. O paciente que possui a síndrome apresenta como sinais e sintomas a oftalmoplegia, por hipofunção dos pares cranianos III, IV e VI, ptose da pálpebra superior por lesão do III, anestesia da córnea, pálpebra superior, dorso nasal e frontal por dano da divisão oftálmica do nervo trigêmio, dor retrobulbar, proptose e pupila fixa dilatada, por compressão ou rompimento das fibras do III e hipossecreção lacrimal. A etiologia da síndrome da fissura orbitária superior normalmente está relacionada a um hematoma na órbita posterior, ou a uma fratura deslocada da asa maior do esfenóide, resultando na compressão do conteúdo da fissura manifestando assim seus sinais e sintomas. O diagnóstico da síndrome deve ser feito o quanto antes, pois em casos de sua origem ser um hematoma na órbita posterior, a drenagem deve ser iniciada em até 6 horas para que não haja danos permanentes pra o paciente. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão sobre a síndrome da fissura orbitária superior, abordando seus sinais e sintomas, tratamento, e possíveis complicações, através de dois casos clínicos onde o diagnóstico não foi realizado em um tempo adequado, fazendo com que ambos os pacientes ficassem com sequelas.

Descritores: Órbita; Fraturas Orbitárias; Cirurgia Maxilofacial.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Mello, L., Oliva, A., Bonardi, J., Pereira, R., Silva, J., Magro-Filho, O., Hochuli-Vieira, E., & Bassi, A. (2017). PCCl oo9 - Importância do diagnóstico da síndrome da fissura orbital superior: relato de dois casos clínicos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2758