Fratura do complexo zigomático-maxilar por agressão física: relato de caso
Resumo
A segunda região da face mais acometida por injúrias é o complexo zigomático maxilar. Fraturas nesse complexo podem levar a significantes alterações estéticas e funcionais, pois o seu posicionamento apresenta papel importante no contorno facial, além do posicionamento do globo ocular que é dependente, dentre outros fatores, do contorno da proeminência do zigoma. Durante o período de 2006 a 2011 as fraturas de zigoma corresponderam 15,19% das fraturas de face atendidas pela pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP, sendo que os homens são os mais atingidos. O objetivo desse caso foi apresentar um relato de um paciente do gênero masculino, 19 anos, atendido na Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba após ser vítima de agressão física, apresentando ao exame físico: hiposfagma, edema e equimose periorbitária esquerda, perda de projeção malar, ferimentos corto-contuso em região zigomática à esquerda e superciliar ipsilateral, ferimento dermoabrasivo em região de ângulo da mandíbula, não observando alteração nos movimentos oculares ou qualquer limitação de abertura bucal. Ao exame de imagem, por intermédio da tomografia computadorizada, pode-se constatar traço sugestivo de fratura na região de CZM esquerdo com rotação medial do fragmento, levando também a um envolvimento do pilar zigomático. O tratamento proposto foi cirúrgico, sob anestesia geral e sem intercorrências. A conscientização da comunidade é o melhor recurso para a prevenção dos traumas em face, por isso, projetos como o CIRPAC fazem-se tão importantes para a diminuição desse tipo de injurias na população.Downloads
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Publicado
2018-01-03
Como Citar
Pereira, S. M. A., Colombo, L. T., Santos, G. M. dos, Gonçalves, P. Z., Fabris, A. L. da S., Bassi, A. P. F., & Souza, F. Ávila. (2018). Fratura do complexo zigomático-maxilar por agressão física: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2780
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