Atividade antimicrobiana do extrato de Chenopodium ambrosioides e Ruta graveolens sobre Streptococcus mutans

Autores

  • Diego Romário da Silva
  • Sabrina Avelar de Macedo Ferreira
  • Tainá Souza Silva
  • Pedro Henrique Sette-de-Souza
  • Andréa Cristina Barbosa da Silva

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v7i4.2821

Resumo

As plantas medicinais e aromáticas são usadas pela população para o tratamento de doenças desde a antiguidade. Esse conhecimento empírico é usado como orientação para condução de estudos de definição da propriedades biológicas dessas plantas. Apesar da rica biodiversidade da flora brasileira, os estudos nacionais nesta área ainda são incipientes. O objetivo deste estudo foi analisar a atividade antimicrobiana do extrato hidroetanólico de duas plantas do Curimataú paraibano (C. ambrosioidese e R. graveolans) contra S. mutans. Os extratos hidroetanólicos foram obtidos por rotaevaporação. A susceptibilidade microbiana foi realizada por meio da técnica da microdiluição em caldo para obtenção da Concentração Inibitória Mínima (CIM). C. ambrosioidese e R. graveolans não apresentaram atividade antimicrobiana para S. mutans em concentrações ≤ 400 µg/mL. As plantas estudadas não apresentaram atividade antimicrobiana contra S. mutans nas concentrações analisadas. A análise das frações do extrato e/ou suas moléculas isoladas podem permitir vislumbrar resultados diferentes.

Descritores: Plantas Medicinais; Streptococcus mutans; Cárie Dentária.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bernabé E, Sheiham A. Age, period and cohort trends in caries of permanent teeth in four developed countries. Am J Public Health. 2014; 104(7):e115-21. doi: 10.2105/AJPH.2014.301869.

Broadbent JM, Foster Page LA, Thomson WM, Poulton R. Permanent dentition caries through the first half of life. Br Dent J. 2013; 215(7):E12. doi: 10.1038/sj.bdj.2013.991.

Kassebaum NJ, Bernabé E, Dahiya M, Bhandari B, Murray CJ, Marcenes W. Global burden of untreated caries: a systematic review and metaregression. J Dent Res. 2015; 94(5):650-8. doi: 10.1177/0022034515573272.

Koga T, Oho T, Shimazaki Y, Nakano Y. Immunization against dental caries. Vaccine. 2002; 20(16):2027-44.

Loesche WJ. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiol Rev. 1986; 50(4):353-80.

Marsh P, Martin MV. Microbiologia Oral. 4. ed. São Paulo: Editora Santos; 2005.

Wade WG. New aspects and new concepts of maintaining "microbiological" health. J Dent. 2010; 38 Suppl 1:S21-5. doi: 10.1016/S0300-5712(10)70007-5.

Pegoraro J, Silvestri L, Cara G, Stefenon L, Mozzini CB. Efeitos adversos do gluconato de clorexidina à 0,12%. J Oral Invest. 2014; 3(1):33-37. doi: 10.18256/2238 510X/j.oralinvestigations.v3n1p33-37.

Marsh PD. Controlling the oral biofilm with antimicrobials. J Dent. 2010; 38 Suppl 1:S11-5. doi: 10.1016/S0300-5712(10)70005-1.

Amorim MMR, Santos LC. Tratamento da Vaginose Bacteriana com Gel Vaginal de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi): Ensaio Clínico Randomizado. RBGO. 2003; 25(2):95-102.

Natarajan D, Srinivasan R, Shivakumar MS. Phyllanthus wightianus Müll. Arg.: A Potential Source for Natural Antimicrobial Agents. Bio Med Research International. 2014; 2014:135082. doi:10.1155/2014/135082.

Clinical and Laboratory Standards Institute, Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria that Grow Aerobically; Approved Standard, vol. 29 of CLSI document M07-A8,Wayne, Pa, USA, 8th edition, 2009.

Duarte MCT. Atividade Antimicrobiana de Plantas Medicinais e Aromáticas Utilizadas no Brasil. Construindo a história dos produtos naturas, Multiciencia. 2006.

Lorenzi H, Matos FJA. Plantas Medicinais do Brasil: Nativas e Exóticas Cultivadas. Nova Odessa. 2ª ed. São Paulo: Instituto Plantarum; 2002.

Cruz GV, Pereira PV, Patrício FJ, Costa GC, Sousa SM, Frazão JB, Aragão-Filho WC, Maciel MC, Silva LA, Amaral FM, Barroqueiro ES, Guerra RN, Nascimento FR. Increase of cellular recruitment, phagocytosis ability and nitric oxide production induced by hydroalcoholic extract from Chenopodium ambrosioides leaves. J Ethnopharmacol. 2007; 111(1):148-54.

Hmamouchi M, Lahlou M, Agoumi A. Molluscicidal activity of some Moroccan medicinal plants. Fitoterapia. 2000;71(3):308-14.

Cysne DN, Fortes TS, Reis AS, de Paulo Ribeiro B, Dos Santos Ferreira A, do Amaral FM, Guerra RN, Marinho CR, Nicolete R, Nascimento FR. Antimalarial potential of leaves of Chenopodium ambrosioides L. Parasitol Res. 2016

Sivakamavalli J, Deepa O, Vaseeharan B. Discrete nanoparticles of ruta graveolens induces the bacterial and fungal biofilm inhibition. Cell Commun Adhes. 2014; 21(4):229-38. doi: 10.3109/15419061.2014.926476.

Ivanova A, Mikhova B, Najdenski H, Tsvetkova I, Kostova I. Antimicrobial and cytotoxic activity of Ruta graveolens. Fitoterapia. 2005; 76(3-4):344-7.

Downloads

Publicado

2018-05-14

Como Citar

Silva, D. R. da, Ferreira, S. A. de M., Silva, T. S., Sette-de-Souza, P. H., & Silva, A. C. B. da. (2018). Atividade antimicrobiana do extrato de Chenopodium ambrosioides e Ruta graveolens sobre Streptococcus mutans. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7(4). https://doi.org/10.21270/archi.v7i4.2821

Edição

Seção

Artigos