Análise da qualidade óssea na sobrevivência de implantes dentários: revisão sistemática com meta-análise
Resumo
A qualidade/quantidade óssea sempre foi um fator associado a maior possibilidade de fracasso de implantes. Todavia, com a evolução dos tratamentos de superfície e condições de geometria dos implantes há dúvidas se a qualidade óssea ainda apresenta tão relevante impacto nas taxas de sobrevivência das reabilitações orais. Portanto, esta revisão sistemática tem como finalidade analisar o desfecho de sobrevivência de implantes em osso de baixa qualidade. As bases de dados PubMed/Medline, Cochrane Collaboration, Web of Science e SciELO foram analisadas utilizando unitermos relacionados: ``qualidade óssea``; ``tipos ósseos`` e ``Implantes dentários``. Os dados coletados foram tabulados e organizados qualitativamente e quantitativamente, utilizando o software: Review Manager 5.3. De um total de 3691 estudos com base nos critérios de inclusão, selecionou-se 10 estudos. A meta-análise realizada indicou que há uma diferença significativa para maior falha de implantes em tecido ósseo tipo IV, p< 0,00001, 95% IC: RR: 8.52 [2,68, 27.06]. Um total de 5078 pacientes foram acompanhados durante um tempo médio de 44,1 meses (menor 8 meses e máximo de 120 meses). Uma análise detalhada da proporção de implantes que falharam indicou que implantes instalados em osso tipo IV falhou ao redor de 8 vezes mais, quando comparado ao número de implantes que falharam em tecido ósseo tipo I,II e III. Com base nos resultados apresentados pôde-se concluir que a qualidade óssea pode ser referido como um fator de risco para a Implantodontia.Descritores: Implantes Dentários; Revisão; Tecido Ósseo.
Apoio Financeiro: FAPESP Processo: 2017/01639-6; 2015/20827-2.
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Publicado
2018-01-29
Como Citar
Holobenko, L., Kudo, G., Lemos, C., Verri, F., Pellizzer, E., & Santiago Junior, J. (2018). Análise da qualidade óssea na sobrevivência de implantes dentários: revisão sistemática com meta-análise. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2952