Eficácia clínica do uso de laser de alta intensidade no tratamento não cirúrgico da peri-implantite: revisão sistemática
Resumo
A revisão sistemática objetivou avaliar a efetividade clínica da terapia não cirúrgica com laser de alta intensidade no tratamento da peri-implantite e sua influência na profundidade de sondagem (PS) e sangramento à sondagem (SS). Realizou-se busca eletrônica nas bases de dados Pubmed, Cochrane, Embase e Scopus e nas revistas Lasers in Medical Science, Journal of Periodontology e Journal of Clinical Periodontology. Considerou-se como critérios de inclusão estudo clínico controlado randomizado em pacientes com peri-implantite que usaram laser de alta intensidade como monoterapia ou coadjuvante no tratamento não cirúrgico. Foram excluídos estudos envolvendo terapia cirúrgica, agente fotossensibilizador, relato de caso e artigo não publicado. A busca identificou 647 artigos, dentre os quais apenas 5 preencheram os critérios. Estudos selecionados foram publicados entre 2005-2017 usando laser de alta potência com variação no tipo de emissor: Nd:YAG, laser de diodo e Er:YAG. O período de avaliação variou entre 1, 3, 6 e 12 meses pós-terapia. Os estudos não revelaram superioridade do laser como coadjuvante ou monoterapia em relação ao debridamento mecânico, com resultados clínicos semelhantes entre terapias na redução da PS. No entanto, houve redução significativamente maior do parâmetro SS com uso do laser em 3 estudos. Conclui-se que não há evidência científica da efetividade clínica dos lasers de alta intensidade no tratamento não cirúrgico da peri-implantite, sendo necessário estudos clínicos controlados que avaliem seu efeito como coadjuvante ou monoterapia.Descritores: Peri-Implantite; Lasers; Desbridamento Periodontal.
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Publicado
2018-01-29
Como Citar
Ivanaga, C., Sá, D., Theodoro, L., Garcia, V., & Ervolino, E. (2018). Eficácia clínica do uso de laser de alta intensidade no tratamento não cirúrgico da peri-implantite: revisão sistemática. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2963