Seria a oclusão bilateral balanceada o melhor esquema oclusal para próteses totais? Uma revisão sistemática

Autores

  • JML Gomes
  • CAA Lemos
  • RS Cruz
  • HF Fernandes e Oliveira
  • SLD Moraes
  • JF Santiago Junior
  • FR Verri
  • EP Pellizzer

Resumo

O objetivo desta revisão sistemática foi comparar diferentes esquemas oclusais (oclusão balanceada bilateral (OBB) versus outros esquemas (guia canina, oclusão lingualizada e cúspide zero) analisando a qualidade de vida/satisfação e desempenho mastigatório para próteses totais. Esta revisão foi registrada no PROSPERO (CRD42017064533) e seguiu o critério PRISMA. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Cochrane. A pergunta PICO foi: "Oclusão bilateral balanceada é o melhor esquema de oclusão para próteses totais?" Foram selecionados 17 estudos para análise. Um total de 450 pacientes com idade média de 65,35 anos. O follow-up médio foi de 3,25 meses (1-6 meses). Todos os estudos compararam a OBB com outros esquemas oclusais (CG, LO e ZD). Onze estudos avaliaram a influência nos modelos de esquema oclusais das próteses totais sobre qualidade de vida e satisfação e observou-se que a BBO não influenciou esses parâmetros em comparação com outros esquemas oclusais. Nove estudos avaliaram o desempenho mastigatório, e a maioria dos estudos não relatou influência significante de BBO versus CG, LO e ZD. Esta revisão sistemática indica que a oclusão do BBO não influenciou uma melhor qualidade de vida, satisfação e desempenho mastigatório em relação ao LO, CG, ZD. Consequentemente, o esquema de oclusão não influenciou nestes parâmetros clínicos.

Descritores: Oclusão Dentária Balanceada; Oclusão Dentária; Prótese Dentária.

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Publicado

2018-01-29

Como Citar

Gomes, J., Lemos, C., Cruz, R., Fernandes e Oliveira, H., Moraes, S., Santiago Junior, J., Verri, F., & Pellizzer, E. (2018). Seria a oclusão bilateral balanceada o melhor esquema oclusal para próteses totais? Uma revisão sistemática. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2977