Sistemas de retenção de overdenture esplintados e não esplintados: revisão sistemática e metanálise
Resumo
O objetivo desta revisão sistemática foi determinar a influência dos sistemas de retenção de overdenture esplintado e não esplintado em relação à perda óssea marginal, complicações protéticas e taxa de sobrevivência do implante. Foi realizado o cadastro no sistema PROSPERO e a revisão foi realizada seguindo os critérios estabelecidos pelo PRISMA. Dois pesquisadores independentes consultaram as bases de dados, Pubmed / MEDLINE, Scopus e Cochrane, utilizando as palavras-chaves: “overdenture AND attachment OR overdenture AND bar OR overdenture splinted”. A metanálise realizada avaliou a perda óssea marginal com base na diferença média (MD), complicações e a taxa de sobrevivência do implante pela relação de risco (RR), com intervalo de confiança de 95%. Um total de 1306 foram identificadas e após a aplicação dos critérios de elegibilidade 11 artigos foram selecionados. Um total de 1199 implantes foram colocados em 446 pacientes (idade média: 62,9 anos). A metanálise não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os dois tipos de sistemas de retenção em relação à perda óssea marginal (P = 0,59; MD: -0,05; IC 95%: -0,25 a 0,15), complicações (P = 0,26; RR: 1,25, IC: 0,85 a 1,86) ou taxa de sobrevivência do implante (P = 0,11; RR: 0,45% CI: 0,16 a 1,21). Assim, os sistemas esplintados e não esplintados apresentam performance similar em relação à perda óssea marginal, complicações protéticas e taxa de sobrevivência do implante.Descritores: Encaixe de Precisão de Dentadura; Prótese Dentária Fixada por Implante;Implantes Dentários.
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Publicado
2018-01-29
Como Citar
Leão, R., Vasconcelos, B., Moraes, S., Lemos, C., & Pellizzer, E. (2018). Sistemas de retenção de overdenture esplintados e não esplintados: revisão sistemática e metanálise. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2978