O teste da linguinha na visão de cirurgiões-dentistas e enfermeiros da Atenção Básica de Saúde

Autores

  • Elizandra Silva Penha
  • Ana Beatriz Máximo Fgueiredo
  • Laisa Pereira Ribeiro
  • Priscila Oliveira das Chagas
  • Gymenna Maria Tenório Guênes
  • Camila Helena Machado da Costa Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v7i6.3010

Resumo

Introdução: Durante o desenvolvimento embrionário poderá ocorrer um defeito na formação do frênulo lingual ocasionando, a anquiloglossia. Essa alteração interfere não só na movimentação da estrutura, mas também em funções fisiológicas como a fala e a deglutição. O teste da linguinha (lei nº 13.002/2014) foi criado para avaliar essa condição, julgando necessário ou não a intervenção cirúrgica. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas e enfermeiros que façam parte das Unidades de Saúde da Família no interior do sertão paraibano sobre este protocolo. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal por meio de questionário, composto por sete questões autoexplicativas, avaliando o conhecimento sobre o protocolo de avaliação do frênulo lingual em bebês. Resultados: A amostra da pesquisa foi composta de 70 cirurgiões-dentistas e enfermeiros de 42 USFs. Após coletados, os dados foram avaliados através do teste Estatístico Exato de Fisher e pelo teste Estatístico Qui-Quadrado. Dos 34 cirurgiões-dentistas e 36 enfermeiros entrevistados apenas 16 conheciam o protocolo de avaliação, 90% achavam necessária a utilização de um protocolo específico e 91,42% tinham interesse em capacitação. Conclusão: Conclui-se que, a maioria não conhecia e consequentemente não aplicavam, mesmo assim mostram-se interessados em obter informações sobre o protocolo.

Descritores: Freio Lingual; Atenção Primária à Saúde; Pessoal de Saúde.

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Publicado

2018-07-17

Como Citar

Penha, E. S., Fgueiredo, A. B. M., Ribeiro, L. P., Chagas, P. O. das, Guênes, G. M. T., & Figueiredo, C. H. M. da C. (2018). O teste da linguinha na visão de cirurgiões-dentistas e enfermeiros da Atenção Básica de Saúde. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7(6). https://doi.org/10.21270/archi.v7i6.3010

Edição

Seção

Artigos