O-o10PG - Manejo das fraturas panfaciais
Resumo
As fraturas panfaciais são aquelas que envolvem os terços superior, médio e inferior da face. Acometem o osso frontal, complexo zigomaticomaxilar, região naso-orbito-etmoidal (NOE), maxila e mandíbula. Elas são oriundas de um trauma facial de alta energia e muitas vezes encontram-se cominuídas, tornando o seu tratamento desafiador. Existem vários tipos de sequencia de tratamento para os traumas panfaciais, tais com: “baixo para cima”, “dentro para fora”, “cima para baixo” e “fora para dentro”. O presente trabalho relata dois casos clínicos de pacientes que apresentaram múltiplas fraturas de face. Caso 1: Paciente M.B., 29 anos, vítima de acidente automobilístico. Apresentou fratura de osso frontal, complexo zigomático-orbitário bilateralmente e mandíbula na região de côndilo bilateralmente e parassínfise. Permaneceu 20 dias na UTI, e após, foi realizada cirurgia para redução das fraturas, sendo abordados os pilares zigomaticomaxilares bilateralmente, os côndilos mandibulares e a parassínfise. A fratura do osso frontal foi tratada de modo conservador. Evoluiu bem, sem queixas álgicas e de acuidade visual e com uma oclusão estável. Caso 2: Paciente G.M., 25 anos, vítima de acidente automobilístico. Apresentou fratura cominutiva de osso frontal e NOE com evisceração do olho esquerdo, maxila e mandíbula. Foi tratado através de acesso bicoronal para redução das fraturas NOE e do osso frontal. Foram usados uma combinação de acessos intra-orais e extra-orais para redução e fixação das fraturas de osso zigomático, maxila e mandíbula. Evoluiu com oclusão estável e sem queixas álgicas. As fraturas panfaciais são de difícil resolução para os cirurgiões buco-maxilo-faciais e uma série de detalhes deve ser levada em conta durante o planejamento do tratamento desse tipo de trauma.fhtomazi@hotmail.com
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Publicado
2013-12-20
Como Citar
Tomazi, F., Griza, G., Magro Filho, O., Sirena Neto, L., & Salvi, C. (2013). O-o10PG - Manejo das fraturas panfaciais. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/334