O-o11PG - Reconstrução da parede anterior do osso frontal com malha de titânio

Autores

  • C Statkievicz
  • JCS Oliveira
  • LP Faverani
  • G Ramalho Ferreira
  • LM Nogueira
  • S Ferreira
  • IR Garcia Junior

Resumo

O seio frontal é uma cavidade pneumática localizada entre as lâminas interna e externa do osso frontal, podendo ser múltiplos de cada lado. As fraturas nessa região correspondem a 5 a 15% de todas as fraturas maxilo-faciais e por apresentar um íntimo contato com o conteúdo encefálico, desperta uma forte preocupação relacionada aos traumas envolvendo tal estrutura, que podem ter complicações fatais. As fraturas do seio frontal podem ser classificadas de diversas formas e de acordo com o nível de comprometimento das estruturas adjacentes. Com tudo é imprescindível um correto diagnóstico e uma rápida intervenção, para evitar seqüelas ao paciente. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente do gênero masculino, 51 anos de idade, que foi encontrado inconsciente próximo à linha férrea e encaminhado para o Pronto Socorro de Araçatuba. A avaliação neurológica constatou fratura das paredes anterior e posterior do seio frontal, exposição de dura-máter e hemorragia subdural. Inicialmente, o neurocirurgião realizou a drenagem da hemorragia e a hemostasia com reparo da dura-máter. Prosseguiu-se com a obliteração do ducto nasofrontal com retalho pediculado do pericrânio e em seguida, a equipe da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial promoveu a reconstrução do osso frontal com malha de titânio do sistema 1.5 mm. Conclui-se que a interdisciplinaridade no tratamento das fraturas do osso frontal é fundamental e que nos grandes defeitos ósseos causados pelas fraturas, a malha de titânio é uma ótima opção para reconstrução anatômica.

cristian__cs@hotmail.com

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Publicado

2013-12-20

Como Citar

Statkievicz, C., Oliveira, J., Faverani, L., Ramalho Ferreira, G., Nogueira, L., Ferreira, S., & Garcia Junior, I. (2013). O-o11PG - Reconstrução da parede anterior do osso frontal com malha de titânio. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/335