A tendência de mortalidade por câncer em cavidade oral nas regiões brasileiras: análise temporal de 66486 óbitos entre 2000 e 2016

Autores

  • Enoque Fernandes de Araújo, Monike Matias de Sousa
  • Maria Eduarda Lira Wanderley, Lais Guedes Alcoforado de Carvalho

Resumo

Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por câncer na cavidade oral nas 5 macrorregiões do Brasil, no período de 2000 a 2016. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como epidemiológico, de base populacional e série temporal. Foi conduzido a partir da análise de 66.486 registros disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) disponíveis para consulta pública. Para tanto, foram analisados os óbitos por câncer em cavidade oral, observando as 5 macrorregiões brasileiras. Foram selecionados os códigos correspondentes à mortalidade por câncer em cavidade oral, conforme a Classificação Internacional de Doenças-10. Os dados foram tabulados e submetidos a análise de tendência utilizando o programa Joinpoint, empregando como variável independente os anos, e como variáveis dependentes a 5 macrorregiões brasileiras. Resultados: No período avaliado houve 66.486 óbitos por câncer localizado em cavidade oral. A análise de tendência da mortalidade mostrou estabilidade nas regiões Norte (APC= -0.17) e Nordeste (APC= 0.27). Observou-se redução estatisticamente significante nas regiões Centro-Oeste (APC= -1.80^) e Sudeste (APC= -0.34^). A região Sul apresentou aumento significativo no período compreendido entre 2004-2014 (APC= 2.27^). Conclusão: Há uma diminuição na incidência de mortalidade nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, estabilidade nas regiões Norte e Nordeste, e aumento estatisticamente significativo na região Sul.

Descritores: Neoplasias Bucais; Câncer Oral; Mortalidade; Epidemiologia.

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

Monike Matias de Sousa, E. F. de A., & Lais Guedes Alcoforado de Carvalho, M. E. L. W. (2018). A tendência de mortalidade por câncer em cavidade oral nas regiões brasileiras: análise temporal de 66486 óbitos entre 2000 e 2016. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3396