O-o18PG - Enxertos ósseos em lesões por projétil de arma de fogo: quando e como fazer

Autores

  • RS Pereira
  • FBDJ Boos
  • GB Francisconi
  • FI Souza
  • HV Rocha Junior
  • E Hochuli Vieira

Resumo

A face têm-se tornado alvo constante de ferimentos por arma de fogo com porcentagem de 9,4% no estado de São Paulo que levam a fraturas cominutivas e de difícil tratamento. O relato de caso tem por finalidade demonstrar o tratamento de uma fratura mandibular por projetil de arma de fogo com o uso de enxerto ósseo autógeno particulado, sua indicação e limitações. Caso Clínico: Paciente, gênero masculino, leucoderma, 63 anos de idade, foi recebido na emergência do Hospital Geral de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro vítima de um assalto o qual foi alvejado na face. Foram realizados os procedimentos do ATLS (Advanced Trauma Life Support) como controle das hemorragias e suturas. No exame clínico foi evidenciado mobilidade em corpo mandibular esquerdo à palpação e, nos exames imaginológicos, observou-se uma imagem compatível com fratura cominutiva da mandíbula na área onde havia mobilidade. Assim, optou-se por realizar uma contenção com barras de Erich e bloqueio maxilomandibular. Após a estabilização sistêmica do mesmo, foi realizado o procedimento cirúrgico de fixação e reconstrução da fratura em ambiente hospitalar utilizando enxerto autógeno particulado do osso ilíaco esquerdo. O paciente foi avaliado nos meses subsequentes apresentando retorno das funções e reestabelecimento da arquitetura original do osso mandibular. Segundo a literatura, o uso dos enxertos ósseos autógenos particulados neste tipo de tratamento é amplamente viável, com resultados satisfatórios, estabilização da fratura, melhor reparação óssea e menor índice de complicações.

rd2502@yahoo.com.br

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Publicado

2013-12-20

Como Citar

Pereira, R., Boos, F., Francisconi, G., Souza, F., Rocha Junior, H., & Hochuli Vieira, E. (2013). O-o18PG - Enxertos ósseos em lesões por projétil de arma de fogo: quando e como fazer. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/343