Cisto odontogênico ortoqueratinizado acompanhado por imagens tomográficas: relato de caso

Autores

  • Samia Mouzinho Machado, Flaviano Falcão de Araújo, Renata Quirino Almeida Barros

Resumo

Introdução: O cisto odontogênico ortoqueratinizado (COO) é um cisto odontogênico que é total ou predominantemente revestido por epitélio escamoso estratificado ortoqueratinizado. Foi originalmente referido como um tipo de Ceratocisto Odontogênico e descrito em 1981. Em 2017, a classificação deste cisto foi aceito como uma entidade separada pela primeira vez. O objetivo deste estudo é apresentar o caso de um paciente masculino de 39 anos, leucoderma que apresentava um COO na mandíbula. Relato de caso: O paciente A.M. compareceu à clínica particular de radiologia para realização de uma Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) da mandíbula após suspeita de lesão observada em uma Radiografia Panorâmica realizada pelo surgimento de processo infeccioso e aumento de volume facial após extração de terceiro molar. Ao analisar as imagens obtidas, observou-se que havia uma extensa área hipodensa, bem delimitada, na região de molar inferior esquerdo estendendo-se para o ramo da mandíbula, promovendo expansão e rompimento das corticais ósseas e íntimo contato com o canal mandibular, causando deslocamento inferior do mesmo. Após confirmação do diagnóstico de COO pelo histopatológico, foi realizada enucleação do cisto. O paciente foi acompanhado nos 2 anos seguintes através de TCFCs que evidenciaram neoformação óssea, sem sinais de recidiva da lesão. Considerações Finais: A partir disso, percebe-se a importância da TCFC para o diagnóstico e proservação de lesões no complexo maxilo-mandibular.

Descritores: Tomografia Computadorizada por Raios X; Cistos Odontogênicos; Diagnóstico.

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

Flaviano Falcão de Araújo, Renata Quirino Almeida Barros, S. M. M. (2018). Cisto odontogênico ortoqueratinizado acompanhado por imagens tomográficas: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3443