Estudo dos septos sinusais do seio maxilar através de tomografias computadorizadas de feixe cônico

Autores

  • Joana de Ângelis Alves Silva, Thayane Celina Silva Lessa, Marcelo Soares dos Santos, Antônio Azoubel Antunes, Luciane Farias de Araújo

Resumo

Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência, a localização, a forma, o tamanho e o comprimento da base do septo do seio maxilar através de tomografias computadorizadas de feixe cônico, facilitando o planejamento cirúrgico nas cirurgias de levantamento de seio maxilar que tem sido uma técnica comumente utilizada na restauração da altura e/ou espessura óssea da porção posterior da maxila com altura insuficiente de osso para receber reabilitação oral por meio de implantes osseointegrados em região posterior da maxila e prevenindo a ocorrência de complicações. A metodologia adotada para este trabalho foi baseada na seleção de imagens tomográficas de 198 pacientes, sendo obtidas com o aparelho de tomografia computadorizada de feixe cônico I-Cat®. As imagens foram analisadas com auxílio do software XoranCat®. Todos os pacientes foram classificados quanto a faixa etária, gênero e seu tipo de dentição. Inicialmente, a existência e o número de septos foram investigados. Em caso da existência do septo, foi determinada as localizações dos mesmos e foi mensurada a altura e o comprimento de sua base. Ainda, os septos foram classificados como com orientação bucopalatal, sagital ou transverso. Ao final, foi realizada análise estatística para avaliar a prevalência, a localização e a morfologia do septo no interior do seio maxilar em função das diferentes variáveis. Como resultados, foram encontrados septos em 99 pacientes estudados, indicando assim uma prevalência de 50%. Não foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) na frequência dos septos em função do tipo dentição, gênero e das diferentes faixas etárias. A maioria dos septos encontrados estavam na região média, com prevalência de 52,5%, e a orientação bucopalatal foi a mais frequente, com 75,5% dos septos analisados. A média da altura e do comprimento da base encontrada nesse estudo foi de 6,12 ± 3,32 e 6,61 ± 2,38 mm respectivamente, com maiores mensurações encontradas na região média. As conclusões tomadas é de que há uma grande variação anatômica dos septos no interior do seio maxilar, independentemente do seu grau de pneumatização. Portanto, para evitar a ocorrência de complicações durante cirurgia de levantamento dos seios, um detalhado estudo das estruturas anatômicas inerentes ao seio maxilar é indispensável.

Descritores: Seio Maxilar; Levantamento do Assoalho do Seio Maxilar; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.

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Publicado

2018-10-25

Como Citar

Marcelo Soares dos Santos, Antônio Azoubel Antunes, Luciane Farias de Araújo, J. de Ângelis A. S. T. C. S. L. (2018). Estudo dos septos sinusais do seio maxilar através de tomografias computadorizadas de feixe cônico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3476