Mobilização articular oscilatória como tratamento fisioterápico reabilitador da disfunção temporomandibular

Autores

  • Maria Andreia Feitosa Gonçalves, Maria do Socorro Medeiros da Silva, Nathália Matos de Santana, Maria do Carmo Franco Magalhães, Júlio Leite de Araújo Júnior

Resumo

Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) atua durante a mastigação, a deglutição, o bocejo, a conversação e em atividades envolvendo movimentos da mandíbula. A Disfunção Temporomandibular (DTM) é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a ATM e estruturas associadas. Os sinais e sintomas mais frequentes são dores na face, ATM e/ou músculos mastigatórios, dores na cabeça, manifestações otológicas como zumbido, plenitude auricular e vertigem, limitação e incoordenação de movimentos mandibulares, sensibilidade muscular e da ATM à palpação e ruídos articulares. A mobilização articular refere-se aos movimentos acessórios passivos que visam à recuperação dos movimentos de giro, rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares e objetiva aliviar a dor e restabelecer a função do segmento corporal comprometido, aumentando o seu grau de mobilidade. Objetivo: Verificar a influência da mobilização articular oscilatória no tratamento de DTM. Metodologia: Estudo de caso, do tipo descritivo, com uma paciente que apresentou diagnóstico clínico odontológico de DTM, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Leão Sampaio, situada na região sul do Ceará. Foi realizado no período de 03 de setembro a 06 de outubro de 2014, duas vezes por semana, com duração de 40 minutos, total de 10 atendimentos. Tratamento fisioterapêutico com técnicas de mobilização articular oscilatória. A participante da pesquisa foi avaliada no início, durante e ao final do período de tratamento, visando principalmente ganho de amplitude de movimento para a abertura bucal e redução do quadro álgico. Resultados: A paciente apresentou ganho na amplitude de movimento de abertura bucal (de 17mm para 46 mm), alívio da dor (de grau 6 para grau 0 na Escala Visual Analógica) e melhora na função muscular. Conclusão: Após a realização deste estudo, encontrou-se que as técnicas de mobilização articular oscilatória na DTM podem ser eficazes para aumentar a amplitude de movimento mandibular e a abertura da boca, como também para diminuir a dor na ATM e na musculatura mastigatória, oferecendo uma reabilitação adequada e satisfatória ao paciente com DTM, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.

Descritores: Articulação Temporomandibular; Disfunção Temporomandibular; Fisioterapia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-10-24

Como Citar

Nathália Matos de Santana, Maria do Carmo Franco Magalhães, Júlio Leite de Araújo Júnior, M. A. F. G. M. do S. M. da S. (2018). Mobilização articular oscilatória como tratamento fisioterápico reabilitador da disfunção temporomandibular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3508