Conhecimento sobre hepatite B de graduandos ingressantes no curso de Odontologia

Resumo

Os cirurgiões-dentistas apresentam grande risco de contrair as hepatites virais por estarem diariamente expostos em seu ambiente de trabalho. A prevenção contra o vírus HBV no cotidiano odontológico está vinculado ao uso de equipamentos de proteção individual e também à esterilização dos materiais utilizados, além de terem que estarem imunizados. Avaliar os saberes de acadêmicos ingressantes do curso de Odontologia sobre a Hepatite B e suas formas de transmissão, prevenção, imunização e acidente biológico. Estudo descritivo transversal, efetuado mediante a aplicação de questionário para levantamento sobre o conhecimento de acadêmicos ingressantes de odontologia sobre Hepatite B, que envolveu a participação de 116 alunos dos cursos de Odontologia da Universidade Brasil. Sobre a necessidade da utilização de EPI em atendimentos clínicos, 82,8% responderam adequadamente a necessidade da utilização de todos os equipamentos. Apenas 11,2% dos alunos disseram terem sido vacinados com 3 ou 4 doses da vacina, 2,6% disseram não terem sido vacinados, e 39,6% não souberam responder. Com relação à realização de teste laboratorial para confirmação da soro conversão, 8,6% disseram ter efetuado o teste. É essencial que os alunos ingressantes no curso de Odontologia sejam conscientizados da importância da adoção das medidas preventivas com relação às doenças infectocontagiosas e da cobertura vacinal antes de ingressarem na prática clínica, uma vez que, o acidente percutâneo é o fator de risco mais importante para a transmissão ocupacional da Hepatite B entre cirurgiões-dentistas. 

Descritores: Hepatite B; Exposição a Agentes Biológicos; Riscos Ocupacionais.